PROJETO EM ANDAMENTO 2016

PROJETO EM ANDAMENTO 2016
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mãe de criança com deficiência exprime de forma poética como é receber a notícia:

Texto bacana...

BEM VINDO À HOLANDA!

                        por Emily Perl Knisley
Freqüentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz uma criança com deficiência. É uma tentativa de ajudar pessoas, que não tem com quem compartilhar essa experiência única, a entendê- la e imaginar como é vivenciá-la. Seria como...


Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias para a Itália!
Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelangelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases simples em italiano. É tudo muito excitante. Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca.
Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz: - “BEM VINDO À HOLANDA!”
“Holanda!? diz você, o que quer dizer Holanda?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália.” Mas houve uma mudança de plano de vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.
A coisa mais importante é que não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo , você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrandts e Van Goghs. Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália. .. e estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida, você dirá: “Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu
havia planejado.” E a dor que isso causa, nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é extremamente significativa. Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não haver chegado a Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas muito especiais... sobre a Holanda.








quarta-feira, 29 de junho de 2011

PAIS TÓXICOS - Infelizmente a Realidade SUPERA a ficção!!!



Livro de juíza inglesa humilhada desde a infância pela mãe joga luz sobre pais que agridem física e psicologicamente os filhos. As sequelas dos maus-tratos podem ser irreversíveis  - Suzane G. Frutuoso

Em 1966, a inglesa Constance Briscoe, então com 9 anos, chegou da escola exultante carregando um envelope marrom, que se apressou a entregar para a mãe, Carmem. Dentro dele, fotos que a menina havia tirado na escola. Ao olhar as imagens, Carmem repetia: “Jesus amado, eu que pus isso no mundo? Deus, como ela pode ser tão feia? Feia, feia... Você quer que eu compre essas fotos?”, perguntava à filha. Foi apenas uma das milhares de humilhações que a criança sofreu na infância. Ofensas como “vagabunda safada” foram constantes. Ela também era espancada por fazer xixi na cama, uma enurese que se manifestava justamente por causa do medo da violência materna. Socos na cabeça e no peito eram desferidos contra Constance e seus mamilos eram beliscados com força, sempre por motivos banais (ou sem motivo). A ponto de, aos 11 anos, ela tentar o suicídio bebendo água sanitária. Esse retrato de terror está no livro “Feia – A História Real de uma Infância sem Amor” (Ed. Bertrand), escrito por Constance, hoje uma renomada juíza. A obra, que já vendeu meio milhão de cópias em dezenas de países e tem tradução brasileira, é um exemplo de como aqueles que deveriam amar acima de tudo podem ser os algozes dos próprios filhos.

Os pais tóxicos, classificação cada vez mais usada na psicologia, agridem física e psicologicamente, causando sequelas que se arrastam por toda a vida. Quando as agressões vêm de pessoas como um cônjuge, ou até um chefe, é possível pedir divórcio ou demissão. Mas se a crueldade está dentro de casa, o que fazer? Constance carregou o trauma durante anos. “Minha maior dor era nunca ter vivido num lar decente”, disse a autora à ISTOÉ. Ao ingressar na Universidade de Newcastle, na Inglaterra, para cursar direito, ela jurou que nunca mais falaria com Carmem. Cumpriu a promessa. Construiu uma carreira vencedora, casou, teve dois filhos. Se submeteu a cirurgias plásticas no nariz, na boca e nos olhos, numa tentativa de modificar o que a mãe dizia ser horroroso. Superou as adversidades relatando suas tristes memórias. Carmem a processou por causa do livro. Perdeu. Nenhum pai ou mãe está livre de falhar, perder a paciência ou a compostura. Mas agir com perversidade ultrapassa os limites aceitáveis – de qualquer relacionamento. “E a humilhação vinda daqueles a quem se ama é muito mais dolorosa”, diz a psicóloga Márcia Marques, da Clínica Medicina do Comportamento, no Rio de Janeiro.
“É como se houvesse uma confirmação para a pessoa de que ela não é boa o suficiente para receber afeto.” A postura dos pais tóxicos deixa graves sequelas, normalmente levadas para a vida adulta. As consequências são agressividade, dificuldade de aprendizado, rebeldia, timidez e um enorme sentimento de culpa. “Sempre que alguma coisa sai do controle, seja no trabalho, seja na minha vida pessoal, acho que o erro é meu”, diz a analista de sistemas M.N. (ela prefere não se identificar), 26 anos. Junto com os três irmãos cresceu ouvindo a mãe dizer que eram incompetentes, burros e que ela deveria ter abortado todos. Até começar a frequentar a casa dos amiguinhos da escola, M. acreditava que esse comportamento era normal. “Ela nunca me fez um cafuné”, recorda. O resultado da violência emocional para a jovem foi a síndrome do pânico, distúrbio com o qual conviveu por dois anos. Mesmo quando os pais alternam atitudes carinhosas e agressivas, o reflexo no desenvolvimento dos filhos é negativo. “A criança nunca sabe o que esperar e nem como agir”, diz o psicólogo Julio Peres, autor do livro “Trauma e Superação – O que a Psicologia, a Neurociência e a Espiritualidade Ensinam” (Ed. Roca). “Ela cresce num estado de alerta, o que causa uma ansiedade que se torna crônica.”


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem tem deficiência é capaz de muita coisa:ler, escrever, fazer contas, correr, brincar e até ser independente. A grande novidade é que, se a criança for estimulada a descobrir seu potencial, as dificuldades deixam de persistir em tudo o que ela faz.

DEFICIENCIA VISUAL
O mundo pelo toque

A TURMA SE APRESENTA
Para fazer com que a turma acolha e se entrose bem com o novo colega, combine com as crianças que elas, uma por dia, o acompanharão ao pátio, ao banheiro,
até a perua escolar etc. Em geral elas se entusiasmam com essas incumbências.

VENCENDO OS MEDOS
É comum a criança com deficiência visual sentir desconforto e até medo de mexer com alguns materiais,
como cola. Mostre que você mesmo costuma tocar no material em questão, estimulando-a a fazer o mesmo para mostrar que não há mal nenhum em manipular e se sujar.

BRINCADEIRA EM DUPLA
Nas aulas de Educação Física, privilegie atividades feitas ao pares, como o pique-pedra, em que as duplas
têm de correr para não serem pegas e virarem estátua. Assim o colega ajuda na orientação espacial do aluno cego.

CAIXA MÁGICA
Para criar um vínculo de confiança com o aluno, o professor prepara uma caixa cheia de objetos do cotidiano, como retalhos de pano, pedaços de plástico,
perfume, pó de café, palha de aço e formas geométricas. O aluno com deficiência visual será convidado a, periodicamente (pode ser todo dia), pegar uma das coisas e descrevê-la diante da classE.

DEFICIENCIA MENTAL
O tempo de cada um

PROPORÇÃO
O desenvolvimento da coordenação motora pode ser mais lento em crianças que têm deficiência mental.
Uma das maneiras de estimular o aluno a dominar seus movimentos é fazê-lo escrever o nome em folhas de papel de diferentes tamanhos. Assim, ele também visualiza a necessidade de aumentar ou diminuir a letra
de acordo com o espaço.

INTEGRAÇÃO
É muito comum uma criança com deficiência mental ter problemas de oralidade. Por isso, aulas que estimulem o aluno a contar histórias são bem-vindas. É importante dar continuidade à atividade com bate-papos na classe sobre os personagens ou sugerindo que os estudantes dêem o próprio final à trama e o apresentem aos colegas. A atividade deve sempre ser feita com a turma toda.

VARIEDADE
Diversifique os meios de acesso ao conteúdo na sala de aula. Crianças com deficiência mental (e sem deficiência também) nem sempre aprendem por meio de folhas com exercícios impressos, livros didáticos ou material concreto de Matemática. Elas podem se identificar mais com músicas, passeios, desenhos,
vídeos ou debates.

DEFICIÊNCIA FÍSICA
Sem obstáculos para o saber

BEM-ESTAR FÍSICO
Procure saber sobre o histórico pessoal e escolar do aluno com deficiência, informe-se com a família e o médico sobre o estado de saúde e quais os efeitos dos
remédios que ele está tomando. Esse conhecimento é a base para sugerir qualquer atividade que exija esforço físico. Os exercícios podem, por exemplo, interferir na metabolização de medicamentos.

HABILIDADES BÁSICAS
Para ajudar a criança com deficiência física nas habilidades sociais, escolha atividades relacionadas às exigências diárias, como deitar, sentar e levantar-se,
arremessar e pegar objetos, parar e mudar de direção. Proponha jogos nos quais o aluno faça escolhas
(passar por cima ou por baixo de cordas ou elásticos), para que ele perceba o controle que pode ter sobre o corpo.

INTERAÇÃO
Estimule o contato da criança com deficiência com os colegas, permitindo a troca de idéias, a expressão de
emoções e o contato físico para auxiliar nas diversas atividades.

PEÇAS IMANTADAS
Use material concreto e lousa com letras magnéticas para facilitar a formação de palavras e a memorização quando houver restrição no movimento dos braços.

Deficiência auditiva
Além do silêncio

ATITUDE DO PROFESSOR
Em sala, fale sempre de frente para o aluno surdo (se ele souber ler lábios), escreva no quadro e utilize textos impressos.

INFORMAÇÕES EM IMAGENS
Enriqueça as aulas produzindo murais com palavras, conceitos e conteúdos (a classificação gramatical das palavras, a conjugação de verbos, os dias da
semana, os meses, as festas etc.). Você pode ainda elaborar pastas temáticas com imagens para cada
assunto estudado.

GRAMÁTICA
Faça jogos com fichas sobre questões gramaticais com respostas alternativas e destaque a correta. O adversário lê a pergunta e vê a resposta certa. Quem
errar perde a vez. Se a criança surda não souber ler lábios, peça para um aluno escrever as questões num papel ou no quadro. Outra brincadeira interessante
pode ser feita recortando períodos ou frases de um texto e embaralhando-os. As crianças devem ordená-los, treinando a seqüência lógica e o uso de palavras
que fazem a ligação entre os trechos.

COMPREENSÃO DE TEXTO
Para saber se o aluno surdo entendeu um texto, peça que ele desenhe período por período. Isso mostra quais palavras se perderam ou não foram entendidas.
Faça também perguntas que remetam aos elementos da sentença: Quem? O quê? Onde? Assim, o aluno aprende a conjugação verbal e o uso de preposições, artigos e conjunções

Deficiência múltipla
Sentir a vida

ROTINA DA ESCOLA
Estabeleça símbolos na sala de aula para que um aluno surdocego compreenda, aos poucos, sua rotina
escolar: ao entrar na sala, ele toca a porta, o quadro e o giz, sempre na mesma ordem e com a ajuda do
professor ou de um colega; antes de iniciar uma atividade, ele pode passar as mãos nas folhas de um caderno. O mesmo mecanismo serve para a hora do lanche e de ir embora.

RODA DE BRINCADEIRA
Observar o comportamento das crianças sem deficiência
ajuda aquelas que têm deficiência múltipla a se desenvolver.Por isso, faça jogos e brincadeiras
que reúnam a turma no final das aulas. Se o aluno com paraplegia, por exemplo, tem dificuldade para se movimentar, sente-o no chão (se o médico autorizar),
em roda com os demais, e proponha uma atividade em
que eles usem as mãos e os braços.

INCENTIVO AO MOVIMENTO
É possível estimular a criança de pré-escola que não engatinha. Deitada numa cama elástica, ela sente as oscilações causadas pela atividade dos colegas. Vê-los
engatinhando e rolando a leva a tentar os mesmos movimentos. Se o médico autorizar, deixe-a
o mínimo tempo possível na cadeira de rodas. Ela se sentirá instigada a se mexer ao se sentar com
os colegas num tapete ou tatame.

HISTÓRICO DO ALUNO
Pesquise tudo sobre a criança: de onde ela vem, como é a família, como se comunica e quais as
brincadeiras preferidas. Na avaliação, valorize a evolução do aluno, dentro de seus limites, e não os resultados. Afinal, em certos casos há um grande avanço entre chegar sem falar e depois participar
das aulas oralmente.


Fonte: Revista nova escola -Edição Esp_011- Outubro 2006

Você já pensou sobre isto?

• Convença-se que todos os seus alunos sabem alguma coisa e que todos podem aprender, cada um de acordo com seu jeito e com seu tempo próprios;
• Tenha altas expectativas em relação a todos os seus alunos, pois eles só aprenderão se você acreditar que isso é possível;
• Renuncie à idéia de que somente você tem algo a ensinar na classe e acredite que seu aluno também tem seu próprio saber;
• Dê oportunidades para o aluno aprender a partir do que sabe e chegar até onde é capaz de progredir. Afinal, os alunos aprendem mais quando tiram suas dúvidas, superam incertezas e satisfazem curiosidade;
• Promova o diálogo entre os alunos e suas diferentes características étnicas, religiosas, de gênero, de condição física;
• Faça com que todos interajam e construam ativamente conceitos, valores, atitudes, em vez de priorizar o ensino expositivo em sua sala de aula.









Fonte:
PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO, O Acesso de Pessoas com Deficiência às Classes e Escolas Comuns da Rede Regular de Ensino, [artigo online] . 2003.

Quem não guarda a recordação de algum professor? Leia esta reflexão e, com certeza, você se lembrará de vários professores que marcaramsua vida.

Bom professor é aquele que valoriza todas as potencialidades do aluno. Este precisa sentir que é aceito, amado e respeitado. Sua atividade deve ser uma manifestação de ternura e vigor.
O bom professor, na construção do coletivo em sala de aula, educa para a responsabilidade, desenvolvendo a auto-estima e a autoconfiança.
O bom professor não sabe apenas transmitir conhecimentos, mas é o motivador, o articulador, o doador, o esclarecedor.
O bom professor é alguém que leva o aluno a reconstruir suas estruturas e a construir outras novas, não levando simplesmente à memorização e acumulação passiva de informações.
O bom professor implementa, cria e aplica atividades interessantes, ricas e variadas, em função das características, necessidades e realidades dos alunos aos quais serve.
O bom educador planeja e troca experiências com seus alunos, recupera e trabalha com a fala e as hipóteses destes, para melhor avaliar seu trabalho. Ele é capaz de coordenar esse processo que favorece o trabalho coletivo.
O educador consciente da importância do seu trabalho, da sua função, enfatiza, valoriza e incentiva o pensamento e a criatividade do aluno na resolução de situações diversas.
Todo bom educador assume o papel de problematizador, para que os alunos busquem novas conclusões, através do conflito. Dessa forma, ele leva o aluno a observar, comparar, classificar, analisar, sintetizar, interpretar, criticar, imaginar, aplicar, concluir, transferir, decidir...
Este educador, para oferecer uma aprendizagem de qualidade ao aluno, mantém um compromisso permanente:
  • com a melhoria do que ensina (valores, habilidades e conhecimentos);
  • com a melhoria de como ensina (métodos, técnicas);
  • com a melhoria dos materiais que usa para ensinar (livros, jornais, vídeos...);
  • com a melhoria das estratégias de avaliação (desempenhos, projetos etc.);
  • com a utilização de variadas tecnologias de aprendizagem e de ensino, na intenção de enriquecer a sua prática pedagógica;
  • com a participaçao em eventos, cursos de capacitação e atualização, de crescimento humano, social e profissional.
O bom educador não convive com fracassos, não avalia baseado no medo, nas notas, no erro, na crítica pura dos pontos fracos.
O bom educador, ao contrário, constrói um clima de estimulação, cooperação, autonomia, parceria, confiança e sucesso do aluno.
O bom educador, por fim, em uma sociedade transformadora e em constantes mudanças, forma cidadãos críticos e atuantes, trabalhando o aluno na sua totalidade e individualidade.
O bom educador promove assim um processo educativo que satisfaz e capacita o aluno a poder intervir, transformando e melhorando a sua sociedade.
Instituto Vicente Pallotti



Para Refletir :

  " Somos cientistas da ciência mais inexata:
Ciência Humana
Nossos procedimentos jamais serão matematicamente infalíveis
Uma vez que nosso sujeito
É mutável
Nossas técnicas para conhecer e atuar sobre o comportamento do outro
Serão mais eficazes na medida em que nos conhecermos
E nos modificarmos como resposta transformadora
De um ser que busca aperfeiçoar-se
Nossos avanços serão medidos não apenas
Pelos gráficos
Senão, também, pelas conversas verbais
E não verbais com nossos amigos
Os quais nos informarão se lhes está sendo
Gratificante aprender conosco
E nossas ações procedimentais deverão ser
Mescladas com sorrisos, toques e olhares
Inerentes a todas as situações onde pessoas
Se encontram para tecerem juntas
Uma nova realidade "



Maryse Suplino

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sugestões de Atividades para O AEE nas Salas Multifuncionais


Até ir para a escola, a criança tem um relacionamento social restrito à sua casa, com os seus pais ou responsáveis, e a alguns familiares.

Ao frequentar um novo ambiente, ela precisa de um período para se adaptar ao espaço, às pessoas e às novas relações que vão surgir. O sucesso desse processo depende do acolhimento que a instituição oferece.
 Na escola, a mediação do educador é determinante, pois a ele compete introduzir a criança no grupo. O ideal é manter os cuidados específicos e individuais que a criança está acostumada a ter em casa. Por isso, é importante que um dos pais ou um responsável acompanhe os primeiros dias na instituição de ensino: além de mostrar ao educador aspectos relevantes da rotina familiar, ele vai transmitir à criança segurança até que ela consiga ficar sozinha.
Para a adaptação ser completa, é fundamental também o educador compartilhar com a família as experiências inéditas que os pequenos vivenciam na escola.


A MÚSICA DOS NOMES
IDADE: A partir de 4 meses.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades, pátio ou jardim.
OBJETIVOS: Reconhecer o próprio nome e reforçar o vínculo com o educador.
Escolha uma música na qual você possa incluir o nome das crianças. Alguns exemplos: “Se Eu Fosse um Peixinho”, “A Canoa Virou”, “Ciranda, Cirandinha” e “Fui ao Itororó”. Reúna a turma em um local agradável e cante. Os bebês também podem participar, já que a intenção é fazer com que se familiarizem com os nomes. Aos que já andam, sugira uma roda, que vai se formando com aqueles que ouvem o próprio nome.

HORA DA COLHEITAIDADE: A partir de 3 anos.
TEMPO: Uma hora.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Cartolina ou papel cartão, argila, tinta, dado com um lado de cada cor, miniatura de um passarinho (de plástico ou origami) e vasilhas ou cestinhos coloridos.
OBJETIVOS: Integrar-se ao grupo e colaborar com os colegas.
PREPARAÇÃO: Cole uma gravura ou desenhe uma árvore cheia de galhos do tamanho de uma cartolina para servir de tabuleiro. Faça frutinhas de argila, deixe secar e pinte-as com as mesmas cores do dado que será usado no jogo. Em uma das faces dele, desenhe um passarinho. Confeccione também cestinhas de origami ou arrume vasilhas com as mesmas cores do dado e providencie um brinquedo em forma de passarinho. Coloque o tabuleiro sobre uma mesa e espalhe as frutinhas pelos galhos. O passarinho deve ficar solto. Em volta do tabuleiro, espalhe as cestinhas coloridas. Jogo para quatro crianças.
Uma criança por vez lança o dado, retira da árvore a fruta da mesma cor indicada pelo dado e coloca-a na cestinha, também da mesma tonalidade. Se o dado cair com a face que traz o passarinho, é ele quem fica com a fruta.
O objetivo é colher todas antes que o passarinho as coma.

TEATRO DE BONECOS
IDADE: A partir de 1 ano e meio.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades, pátio ou biblioteca.
MATERIAL: Fantoches ou dedoches.
OBJETIVO: Conhecer a rotina da escola enquanto conversa com os personagens.
Sente-se com as crianças no chão e faça os bonecos “conversarem” com cada uma. Você pode fazer perguntas como:
- Quem trouxe você para a escola hoje?
- Você tem amigos? Quem são?
- Você já brincou no parque?
- Você já tomou lanche?

MAMÃE TEM CARTINHA PRA VOCÊ
IDADE: A partir de 2 anos.
TEMPO: Uma hora.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL:Canetas hidrográficas, papel e envelopes.
OBJETIVOS: Tranqüilizar-se quanto aos sentimentos de adaptação (exemplo: tristeza) e compartilhar com os pais as atividades escolares.
Distribua uma folha de papel e canetas hidrográficas para cada criança e peça que faça uma cartinha aos pais. Quando todas terminarem os desenhos, chame uma por uma e pergunte a quem a mensagem é endereçada e o que ela deseja comunicar.
Escreva o que a criança disser na mesma folha usada por ela. É importante perguntar se ela quer entregar a carta à pessoa apontada. Em caso positivo, coloque-a em um envelope e oriente a criança a entregá-la ao chegar em casa. Caso contrário,
guarde o desenho com as demais atividades

(AGRESSIVIDADE) LIBERANDO AS ENERGIASMordidas, tapas, puxões de cabelo... Até os 3 anos de idade, é comum a criança expressar seus desejos e frustrações com atitudes que não são lá muito delicadas. Cabe ao adulto mostrar que há outras formas de se relacionar com o mundo. Oferecer às crianças um ambiente tranqüilo e acolhedor é o primeiro passo para diminuir a agressividade natural nessa fase: quanto maior o bem-estar, menor a necessidade de se expressar agressivamente.

CUIDADO COM A BONECAIDADE: De 1 a 3 anos.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO:Sala de atividades.
MATERIAL: Bonecas, roupinhas de boneca, retalhos de tecido, mamadeiras e chupetas.
OBJETIVOS: Brincar de faz-de-conta durante o jogo simbólico; tocar o colega; e ter um bom relacionamento com o grupo.
Esta brincadeira é para meninos e meninas, pois tem o objetivo de desenvolver o relacionamento interpessoal, promovendo atitudes de cuidado e carinho com o outro –necessidades que são comuns a todos, independentemente do sexo. Isso vai se dar no faz-de-conta, momento que a criança aprende sobre as interações sociais. Por isso, é importante ter seu espaço garantido e valorizado na rotina. Proponha que cada um pegue uma boneca e cuide dela como se fosse sua filha. Os pequenos devem dar banho, trocar fralda e fazer carinho.

CHUVINHA DE PAPELIDADE: De 8 meses a 3 anos.
TEMPO: De 15 a 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL:Revistas e jornais velhos.
OBJETIVOS: Relaxar de forma ativa (e não apenas em posição de repouso) e interagir de maneira lúdica com o educador e os colegas.
Sente-se com a turma no chão, em torno de uma pilha de revistas e jornais velhos. Deixe que todos manipulem e rasguem as páginas livremente. Junte os papéis picados num monte e jogue tudo para o alto. Vai ser uma festa! Depois, o papel picado pode ser aproveitado em colagens ou modelagem de bonecos.

PAPAI VEIO BRINCARIDADE: De 3 meses a 1 ano.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala ampla.
MATERIAL: Aparelho de som, CDs ou fitas cassete com músicas infantis, bolas, fantoches e panos coloridos.
OBJETIVO: Interagir ludicamente com os pais por meio da brincadeira.
PREPARAÇÃO: Decore o ambiente com os panos.
Coloque uma música e peça para o pai ou a mãe se sentar no chão com o filho. Você pode conduzir as brincadeiras, como rolar uma bola para a criança ou brincar com um fantoche, apresentando possibilidades de interação. Os pais se inspiram em você ou criam brincadeiras.

JOGO DAS EXPRESSÕES
IDADE: De 2 a 3 anos.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Cartolina, pincéis atômicos ou tinta.
OBJETIVOS: Nomear os sentimentos e conversar sobre suas possíveis causas.
PREPARAÇÃO: Desenhe na cartolina várias carinhas com expressões faciais que demonstrem sentimentos de tristeza, alegria, raiva, medo, susto etc. Deixe algumas em branco para nomear um sentimento que apareça no decorrer da brincadeira.
Convide a criança a apontar a que mais revela a maneira como ela se sente naquele momento e a explicar os motivos daquela sensação. Ela pode, por exemplo, estar com raiva do colega porque tirou um brinquedo da sua mão.

CAMINHADA SOLIDÁRIA
IDADE: De 1 ano e meio a 3 anos.
TEMPO: De 5 a 10 minutos.
ESPAÇO: Áreas livres ou outros espaços.
OBJETIVOS: Desenvolver a idéia de grupo e a tolerância.
Esta proposta pode ser aplicada sempre que as crianças tiverem de andar juntas, como da sala para o pátio. Quem quiser correr tem de se controlar. Quem for mais lento precisa se apressar. Se houver alguém com dificuldade de locomoção, o grupo todo terá de esperá-lo.

(ARTES VISUAIS) GRANDES TALENTOS
Nos primeiros anos de vida, as crianças estão imersas no universo das imagens. Começam a perceber que podem agir sobre papéis ou telas provocando mudanças e produzindo algo para ser visto – experiência que já é estética.
Oferecer diferentes materiais aos pequenos é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão deles e o conhecimento que têm do mundo. A vivência artística da criança será mais rica se ela tiver acesso a tintas, pincéis, lápis e canetas.

PINTAR E DESPINTAR
IDADE: De 1 a 2 anos.
TEMPO: De 10 a 15 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Um vidro grosso (janela, porta de vidro ou outra superfície transparente, desde que bem fixa, para garantir segurança), tinta guache, rolinho, pincel, esponja ou as mãos.
OBJETIVOS: Explorar e reconhecer o corpo como produtor de marcas; perceber e reconhecer as características do vidro (transparência, dureza e frieza); e observar e perceber as transformações, movimentos, formas e cores por meio da luz que atravessa o vidro.
Antes de começar a pintura, estimule as crianças a observar a superfície e suas características (lisa, fria, transparente...). Brinque de fazer caretas do outro lado do vidro, de pôr a mão atrás dele para a criança tentar pegar e de amassar o rosto contra ele. Depois, as crianças podem espalhar a tinta e observar que onde está pintado não há mais transparência. Proponha que elas pintem com o dedo e observem que a transparência volta por onde o dedo passa. Forme uma roda de conversa para retomar as experiências vividas no processo.

MARCA REGISTRADA
IDADE: De 1 a 2 anos.
TEMPO: De 5 a 10 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Cartolina ou outro tipo de papel e sagu no sabor morango ou uva.
OBJETIVOS:Explorar os materiais (sagu e papel); perceber a marca pessoal; construir a auto-imagem; ordenar formas; e relacionar sensações corporais e registro gráfico.
Pinte com o sagu a palma das mãos das crianças para que elas a imprimam sobre o papel.
Você pode pintar a sua e fazer a demonstração. Não faça o trabalho por elas. Dê liberdade de movimentos aos pequenos, mesmo que não façam carimbos, mas pinturas livres (foto na pág. ao lado). Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés, que pode ser feita com as crianças que já andam. Elas podem imprimir os pés enquanto caminham sobre um papel comprido. Chame a atenção para o fato de as marcas ficarem bem visíveis no início e irem desaparecendo à medida que a tinta é gasta.

RASGUE E COLE
IDADE: De 7 meses a 3 anos.
TEMPO:De 10 a 20 minutos.
ESPAÇO:Sala de atividades.
MATERIAL: Papel Kraft grande, cola de farinha, revistas e papéis variados (forminha de brigadeiro, embalagem de bala de coco, figurinhas etc.).
OBJETIVO:Perceber diferentes formas, cores e estruturas tridimensionais.
PREPARAÇÃO: Faça a cola: misture em uma panela 1 litro de água, 3 colheres de sopa de farinha de trigo e 1 colher de vinagre. Mexa até engrossar e deixe esfriar. Dê às crianças diversas revistas para recortarem sem tesoura.
Coloque sobre a mesa uma folha de papel Kraft já pincelada com cola de farinha em toda a área.
Deixe à disposição das crianças os vários tipos de papel e recortes de revistas para que elas colem no papel Kraft. Vale sobrepor imagens. Ao final, pode-se fazer um painel coletivo e expor o trabalho.

UM PINCEL MUITOS PAPÉIS
IDADE: De 2 a 3 anos.
TEMPO: De 15 a 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Lápis de cor, giz de cera grande ou pincel grosso e vários tipos de suporte, como papel espelho, cartolina, papel cartão de cores diferentes, papel enrugado, papéis com recortes inusitados (com um furo no meio, por exemplo) ou, ainda, madeira, argila etc.
OBJETIVOS: Experimentar diferentes suportes gráficos; explorar várias possibilidades de registro gráfico; perceber diversas formas de expressão; e desenvolver habilidades motoras (dependendo do material, o ato de desenhar exige mais ou menos força, delicadeza para não rasgar etc.).
Com um mesmo pincel, lápis de cor ou giz de cera, as crianças desenham sobre papéis de diferentes cores, formas, tamanhos e texturas (e até sobre outros tipos de materiais, como a madeira). Elas vão perceber diferentes efeitos ou tonalidades de um lápis, por exemplo, quando usado sobre superfícies diversas.


Estas atividades não são de minha autoria, achei as sugestões no BLOG   
http://eevivendoeaprendendo.blogspot.com/ mas como as coloquei  em prática no meu fazer pedagógico do Atendimento Educacional Especializado recomendo-as  TAMBÉM PARA O TRABALHO COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS...dão um ótimo resultado, gostaria de trocar com as colegas de profissão e interessados.
Profª Andréa Regina Marques Padilha


sexta-feira, 17 de junho de 2011

E Finalmente.... PRONTA !!!






Agradecimentos: 

Doador das Divisórias e de uma mesa :  Paulo Valduga e esposa Renata Valduga
Equipe Técnica para desmontar e carregar as divisórias: Meu esposo Marcos e tio Arthur
Montagem das divisórias e colocação dos vidros: Diretora Vera Travasso e  Administradora Cleusa da E.B. Prefeito Alberto Werner

Á todos, o meu MUITO OBRIGADA! Sem o apoio de vocês eu não estaria atendendo nessa sala MULTIESPECIAL !!!!

UMA NOVIDADE MMUUUIIITTTOOO BOA!!!

A Sala Multiespecial começou a ser montada:



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Orientações ao PAIS DE CRIANÇAS ESPECIAIS

COMO AJUDAR SEU FILHO

Se você percebeu que seu filho não está se desenvolvendo como as outras crianças, notou que há algo de diferente nele...


Investigue, pois existem muitas alternativas que podem estar ocorrendo. A primeira delas é que você pode estar enganada. Não sofra antes da hora.

O próximo passo a ser dado é marcar uma consulta no pediatra de sua confiança, pois ele poderá orientá-lo quanto à necessidade de buscar outros especialistas.

O neurologista orientará quanto ao tratamento clínico mais adequado para o seu filho.

Quanto mais cedo iniciar o atendimento, maiores serão as chances de conseguir bons resultados.

A melhor maneira de superar este choque, é enfrentá-lo.

Pergunte ao médico e aos terapêutas o que você deverá fazer para ajudar seu filho a cada dia.

Ele precisa brincar com você e você pode dar oportunidade para que ele se torne cada vez mais independente.

Família e amigos, assistentes sociais, médicos e terapêutas podem dividir suas preocupações com você.

Crianças com necessidades especiais precisam de suporte constante e encorajamento de toda a família, mãe, pai, irmãos, irmãs.

Lembre-se que seu filho fará progressos e você encontrará a felicidade de uma maneira inesperada.

As necessidades de seu filho irão mudar quando ele crescer. Certifique-se que vocês estão completamente informados sobre como estimular seu desenvolvimento e sua independência.

Se você tiver dúvidas, não hesite, pergunte !


ONDE ESCLARECER DÚVIDAS, A QUEM PROCURAR?

Para que seu filho tenha o melhor desenvolvimento possível, você deve recorrer a serviços profissionais.
você vai encontrar uma breve descrição dos serviços que podem auxiliá-lo.

Atendimentos médicos:

Pediatra: É aquele que atende e acompanha a criança desde o nascimento. Faz diagnóstico e tratamento de doenças de uma maneira geral. É muito importante a presença de um pediatra na hora do nascimento e no acompanhamento do desenvolvimento da criança.

Neurologista: Tem como especialidade a avaliação e o tratamento de hiperatividade, disfunções cerebrais, problemas de atenção, convulsões e problemas motores, entre outros. No caso de ser observada alguma
lentidão ou anormalidade no desenvolvimento da criança, uma consulta ao neurologista é aconselhável.

Fisiatra: Tem como especialidade o diagnóstico e tratamento através da medicina física, visando a reabilitação.

Psiquiatra: Tem como especialidade o diagnóstico e tratamento dos distúrbios mentais.

Geneticista: Tem como especialidade o diagnóstico das causas e síndromes genéticas através de exames genéticos específicos. Ele irá averiguar se você corre ou não o risco de ter outros filhos com problemas de ordem hereditária.


Atendimentos Clínicos:

Psicologia: Tem como objetivo a avaliação dos aspectos emocionais e intelectuais. É o psicólogo que aplica testes de inteligência e faz psicoterapia, quando necessário. Em muitos casos os distúrbios de conduta podem ser agravados quando se tem um maior nível de consciência das próprias limitações. Esta consciência pode levar a pessoa a um estado de desorganização geral ou, ainda, em casos extremos, a um estado depressivo onde o indivíduo pode perder o interesse pelo ambiente.

Psicopedagogia: Tem como função o diagnóstico e terapia das dificuldades de aprendizagem.
Fonoaudiologia: Tem como função o diagnóstico e o tratamento das alterações e/ou defasagens do desenvolvimento da fala.

Terapia Ocupacional: O Terapeuta Ocupacional atua na prevenção da incapacidade, através de estratégias adequadas que visam proporcionar ao indivíduo o máximo de desempenho e autonomia em suas funções pessoais, sociais e profissionais. Se necessário, estuda e desenvolve adaptações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida. Avaliação, tratamento, habilitação e reabilitação de indivíduos com disfunção física, mental, atraso no desenvolvimento neuromotor e social.

Fisioterapia: Tem como objetivo a reabilitação física e o estímulo em caso de atraso no desenvolvimento físico.

Atendimento Escolar:

Existem algumas possibilidades de atendimento escolar para portadores de necessidades especiais: Escolas públicas/particulares de ensino regular com salas especiais, inclusão em salas normais e Escolas Especiais. Há ainda as oficinas pedagógicas ou oficinas de trabalho protegido, locais para portadores de deficiência mental já adultos ou menos comprometidos e que possuam habilidades.


Fonte:
http://www.comvida.org.br/
Comvida Associação Assistencial
Av. Antonio de Macedo Soares, 414 Cep 04607-000 Campo Belo SP
(0xx11) 5543.6333
Site: