"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem" João Guimarães Rosa
segunda-feira, 25 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Crianças autistas fazem terapia montadas em búfalos de
água
Crianças autistas têm
desenvolvido a sua sociabilidade e habilidades motoras ao fazer jogos montadas
em búfalos de água, num projeto terapêutico desenvolvido num quartel militar na
Tailândia.
As 17 crianças
autistas abrangidas pelo projeto, munidas de capacetes e joelheiras, percorrem
um circuito montadas nos seus búfalos num campo de jogos improvisado numa zona
verde do acantonamento de artilharia de Lopburi, cerca de 140 quilômetros a
nordeste de Banguecoque.
Esta terapia é
semelhante às que se realizam com cavalos ou elefantes, com a vantagem de os
búfalos serem mais mansos, segundo explicou o general Boonthum Oris, comandante
do acampamento, a uma reportagem da agência EFE.
"Nós, os
tailandeses, domesticamos os búfalos há muito tempo. Os elefantes são muito
grandes, os cavalos muito velozes ou difíceis de controlar, enquanto os búfalos
são mais pacientes", disse o militar.
O projeto, que
começou em 2010, visa que as crianças "melhorem a sua concentração,
exercitem os músculos e percam o medo aos animais", afirmou Boonthum.
Entre 10 e 12
crianças participam em cada tratamento, que consta de 20 classes assistidas por
soldados voluntários, monitores e uma enfermeira ou médico do hospital de
Lopburi, que também colabora nesta iniciativa.
Numa primeira fase,
os tutores familiarizam-se com as crianças, para ver se conseguem reagir às
suas ordens, aproximando-os depois dos búfalos para lhes darem de comer ou
ajudar a dar-lhes banho antes de montá-los", explicou o general tailandês.
Vestidas com
jardineiras azuis, as crianças, de entre 06 e 14 anos, sobem para os dorsos dos
búfalos, equipados com arreios e enfeitados com capuzes coloridos nos cornos.
Três soldados
encarregam-se de cada menino para evitar quedas dos animais, que se movem com
calma por um circuito ao longo do qual os participantes ensaiam jogos como
bater numa bola atada a uma corda.
Ao longo de cerca de
50 minutos, seis búfalos transportam a cada uma das provas as crianças
autistas, que se mostram cada vez mais confiantes e participativas e perdem o
medo aos animais, que podem chegar a medir 1,80 metros de altura e a pesar uma
tonelada.
No final, os meninos
fazem desenhos e quebra-cabeças com os soldados naquele que é o único centro a
fazer terapia com búfalos para crianças autistas no país.
Os búfalos de água
são assim chamados por viverem em zonas pantanosas e pela sua facilidade em
mover os arados nos arrozais encharcados típicos dos países tropicais do
Sudeste Asiático.
In: Notícias ao
Minuto
Fonte: http://inclusaoaquilino.blogspot.com.br/search/label/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20e%20interven%C3%A7%C3%A3o%20na%20%C3%A1rea%20das%20NEE
sexta-feira, 22 de março de 2013
SUPERDOTADO ou ASPERGER?
O que é a síndrome de Asperger no enfoque médico
Entendendo
a síndrome de Asperger
Crianças
com dificuldade de sociabilização, linguagem rebuscada para a idade, atos
motores repetitivos (tiques) e interesses muito intensos e limitados apenas por
um ou poucos assuntos podem ser portadoras da síndrome de Asperger, transtorno
do desenvolvimento que afeta principalmente indivíduos do sexo masculino.
Suas
causas são desconhecidas, mas, como se trata de um distúrbio congênito, há
estudos em andamento que procuram estabelecer a relação com alguma desordem
genética.
O
primeiro trabalho sobre a síndrome foi feito pelo psiquiatra e pediatra
austríaco Hans Asperger, mas permaneceu praticamente desconhecido. O
reconhecimento internacional ocorreu somente em 1994, quando foi incluída pela
primeira vez no DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), o
manual de diagnóstico e estatísticas de transtornos mentais, organizado pela Associação
Americana de Psiquiatria. Por se tratar de uma patologia recentemente descrita,
não existem dados confiáveis sobre a incidência.
A
partir de 2013, a síndrome de Asperger deixa de ter essa denominação e passa a
ser classificada no DSM como uma forma branda de autismo – uma recomendação que
deverá ser mundialmente adotada. Diferentemente do autismo clássico, porém,
quem tem Asperger não apresenta comprometimento intelectual e retardo
cognitivo. Por isso os primeiros sinais e sintomas do distúrbio costumam ser
ignorados pelos pais, que os atribuem a características da personalidade da
criança.
"Muitos
portadores da síndrome possuem, inclusive, QI acima dos índices normais. E o
fato de terem habilidade verbal muito desenvolvida, com um vocabulário amplo,
diversificado e rebuscado, reforça nos pais a ideia de que seus filhos são
superdotados", diz Walkiria Boschetti, neuropsicóloga do Einstein. O foco
exagerado sobre um assunto específico – como automóveis, aviões ou robôs, por
exemplo – é outro sintoma característico da síndrome interpretado de forma
inadequada pelos pais e familiares, que acabam incentivando a restrição de
interesses dessas crianças, oferecendo apenas presentes relacionados ao tema.
Diagnóstico
Os
sinais e sintomas da síndrome de Asperger podem aparecer nos primeiros anos de
vida da criança, mas raramente são valorizados pelos pais como algo negativo,
especialmente se as manifestações forem leves. A grande maioria dos
diagnósticos da síndrome de Asperger é feita a partir da fase escolar, quando a
dificuldade de socialização, considerada a característica mais significativa do
distúrbio, manifesta-se com maior intensidade, juntamente com o desinteresse
por tudo que não se relacione com o hiperfoco de atenção. "O que
efetivamente chama a atenção dos pais são os sintomas associados ao isolamento
social, inadequação de comportamentos ou manifestações de ansiedade, depressão
ou irritabilidade", diz Sandra Lie Ribeiro do Valle, neuropsicóloga do
hospital.
Usualmente,
os primeiros relatos sobre os problemas observados são feitos ao pediatra, que
poderá encaminhar a criança aos médicos especialistas para uma avaliação mais
profunda e detalhada. Não existem exames laboratoriais ou de imagem destinados
à confirmação do diagnóstico. "Hoje, o principal instrumento para essa
finalidade são os testes aplicados por neuropsicólogos, que por meio de tarefas
propostas à criança observam e avaliam aspectos cognitivos e comportamentais,
como memória, atenção e habilidades sociais", diz o Dr. Fabio Sato,
psiquiatra da infância e adolescência da Clínica de Especialidades Pediátricas
do Einstein, instituição que aplica um extenso e detalhado protocolo para
diagnóstico e tratamento dessa patologia. Segundo ele, o Brasil ainda carece de
uma padronização na abordagem diagnóstica dessa patologia, uma vez que
ferramentas como a AD (questionário utilizado em entrevistas com os pais) e a
ADOS (questionário para entrevistas com as crianças) ainda não foram validadas
aqui, embora o uso já esteja consagrado nos Estados Unidos e na Europa.
Quem
tem síndrome de Asperger tende a apresentar alterações nos testes de avaliação
de reconhecimento de emoções e nos que analisam a capacidade de inferir o que
os outros estão pensando. "São pessoas que têm extrema dificuldade em
entender o que pensam e sentem aqueles que os cercam, a menos que essas emoções
sejam explicitamente demonstradas e explicadas a eles. Também são inflexíveis,
por isso prendem-se a regras e não conseguem agir com flexibilidade, conforme
cada situação", explica Sandra Lie Ribeiro do Valle.
Tratamento
multidisciplinar
São
envolvidos médicos, neuropsicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos, uma vez
que os indivíduos possuem alterações na fala (erros de prosódia, por exemplo,
quando o indivíduo faz a transposição do acento tônico de uma sílaba para
outra). "Basicamente, a terapia se baseia em transmitir as habilidades e
recursos para as manifestações características, em especial a dificuldade no
convívio social. Ele deve ser feita a longo prazo, já que se trata de um
distúrbio crônico", explica Walkiria Boschetti. Medicamentos são
utilizados apenas para tratar sintomas decorrentes dessas manifestações, como
ansiedade, depressão e irritabilidade.
Quem
tem Asperger e chega à vida adulta sem diagnóstico ou tratamento adequados pode
enfrentar sérias dificuldades de relacionamento na vida pessoal, escolar e
profissional. "Além disso, trata-se de um risco para o desenvolvimento de
outros problemas, como o transtorno bipolar", adverte o Dr. Fabio Sato.
Portanto, quanto mais precoces e precisos forem o diagnóstico e o tratamento,
maiores serão as chances de a criança com Asperger desenvolver comportamentos
mais saudáveis, tornando-se mais sociáveis, flexíveis e independentes.
Fonte:
http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/entendendo-a-sindrome-de-asperger.aspx
segunda-feira, 18 de março de 2013
Livro Interativo Radical : confiram !!!
A Tartaruga Turbinada
Livro interativo que permite que uma criança leia sozinha
um livro mesmo sem conhecer as palavras. Basta passar o dedo por cima das
palavras assim como fazem os adultos quando estão lendo para a criança para
ouvir o que está escrito ali. Requer monitor com tela sensitiva (touchscreen)
como o de um Pocket PC
Acessem :
http://www.usabilidoido.com.br/a_tartaruga_turbinada.html
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http://www.usabilidoido.com.br/a_tartaruga_turbinada.htmlsábado, 16 de março de 2013
A Criança Hiperativa
A CRIANÇA HIPERATIVA
A hiperatividade confunde pais, professores e médicos.
Se não for diagnosticada nem tratada adequadamente,
a doença vira tormento para a criança
e para quem vive em torno dela.
a doença vira tormento para a criança
e para quem vive em torno dela.
Hiperatividade é um termo corrente para um comportamento
irrequieto, superexcitado e infeliz. Além da criança não conseguir fixar a
atenção em uma atividade por mais de alguns minutos, os hiperativos sobem em
móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo material escolar e não suportam
bem frustrações.
Ser mãe de um hiperativo é muito difícil, tem que conviver com uma criança que não responde ao que é ensinado, vive derrubando as coisas... é impossível não ficar irritada.
Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças graves, como autismo, hipertireoidismo e até depressão infantil.
Ser mãe de um hiperativo é muito difícil, tem que conviver com uma criança que não responde ao que é ensinado, vive derrubando as coisas... é impossível não ficar irritada.
Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças graves, como autismo, hipertireoidismo e até depressão infantil.
Os sintomas da criança hiperativa aparecem, no máximo, até os sete anos.
Alguns sintomas do hiperativo:
- Dificuldade de organizar tarefas
- Descuido nas tarefas escolares ou em outras atividades
- Não consegue enxergar detalhes
- Dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras
- Parece não ouvir o que lhe dizem
- Reluta em iniciar tarefa que exige grande esforço mental
- Perde com freqüência objetos de uso diário, como material
escolar e brinquedos
- Distrai-se facilmente
- Inquietação constante
- Fala o tempo todo, começa a responder perguntas que ainda
não foram completadas
- Tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em
grupo, interrompe a conversa dos outros
Crianças hiperativas podem apresentar melhora em seu
comportamento e desenvolvimento pedagógico se algumas regras forem
consideradas. Aí vão as sugestões da psicóloga Mônica Duchesne e do
psiquiatra Ênio Roberto de Andrade:
. trabalhe com pequenos grupos, sem isolar as crianças hiperativas;
. dê tarefas curtas ou intercaladas, para que elas possam concluí-la antes de se dispersar;
. elogie sempre os resultados;
. use jogos e desafios para motivá-las;
. valorize a rotina, pois ela deixa as crianças mais seguras, mas mantenha sempre elevado o nível de estímulo, através de novidades no material;
. permita que elas compensem os erros: sutilmente, faça-as pedir desculpas quando ofenderem os colegas ou convença-as a arrumar a bagunça em classe;
. repita individualmente todo comando que for dado ao grupo e faça-o de forma breve e usando linguagem fácil de entender;
. peça a elas que repitam o comando, para ter certeza de que escutaram e compreenderam o que você quer;
. dê uma função oficial às crianças, como a de ajudante do professor; isso pode melhorar o relacionamento delas com os colegas e abrir espaço para que elas se movimentem mais;
. mostre os limites de forma segura e tranqüila, sem entrar em atrito;
. coloque a criança perto de colegas que não o provoquem,
perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;
. oriente os pais a procurar um psiquiatra, um neurologista ou um psicólogo.
. oriente os pais a procurar um psiquiatra, um neurologista ou um psicólogo.
Para seguir os conselhos acima providencie os seguintes
materiais e deixe-os sempre ao alcance dos alunos na sala de aula:
- Caixa com gibis e caixa com livros de histórias infantis
A criança hiperativa, quando faz uma atividade do começo ao
fim, geralmente termina antes dos outros. Nesse caso, deixe que ela leia
revistinhas ou livros, como forma de premiação. Mas certifique-se de que o
aluno está realmente lendo e não fingindo que lê. Dê a ele atividades de
leitura com responsabilidade.
Peça, por exemplo, que ele conte para os outros o que leu, o
que achou legal na história, qual é o personagem mais engraçado, mais maluco,
inteligente, diferente etc. Ou então peça para ele desenhar a história lida, o
que vale tanto para gibis como para livros de histórias.
- Palavras cruzadas, jogos de trilha, atividades com figuras
(jogo dos sete erros, ligue os pontos, encontre a figura escondida). É
importante oferecer à criança hiperativa atividades diversificadas que exijam
atenção mas que não a desgaste intelectualmente. Assim, ela terá sempre prazer
em executá-las. Essas atividades têm também a função de premiar o aluno por ter
terminado o trabalho rotineiro com atenção.
- Atividades que estimulem as quatro operações: somar,
subtrair, multiplicar e dividir, todas com desenhos que contextualizem o
assunto.
Fontes:
Regina
Pironatto
Clube
do bebê
http://blogalexsoares.wordpress.com
http://topediatrica.blogspot.com/2011_01_01_archive.html
A nova definição de Dislexia
Definição da Dislexia
A nova definição de Dislexia
(Evolução e comparação com a definição original)
(Tradução e adaptação do “Annals of Dyslexia” volume 53,
2003, por M.Ângela N. Nico e José Carlos Ferreira de Souza)
A NOVA DEFINIÇÃO DA
DISLEXIA
Definição de 1995 (G, Reid Lyon)
“Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um
distúrbio específico de origem constitucional caracterizado por uma dificuldade
na decodificação de palavras simples que, como regra, mostra uma insuficiência
no processamento fonológico.Essas dificuldades não são esperadas com relação à
idade e a outras dificuldades acadêmicas cognitivas; não são um resultado de
distúrbios de desenvolvimento geral nem sensorial. A dislexia se manifesta por
várias dificuldades em diferentes formas de linguagem freqüentemente incluindo,
além das dificuldades com leitura, uma dificuldade de escrita e de soletração.”
Atual definição de 2003 (Susan
Brady, Hugh Catts, Emerson Dickman, Guinevere Eden, Jack Fletcher, Jeffrey
Gilger, Robin Moris, Harley Tomey and Thomas Viall)
“Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem
neurológica. É caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura
e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas
dificuldades resultam tipicamente do déficit no componente fonológico da
linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades cognitivas
consideradas na faixa etária .“
“Dislexia é um distúrbio específico de aprendizagem ....
Esta definição identifica a dislexia como uma dificuldade
específica de aprendizagem ao contrário dos termos mais gerais para distúrbios
de aprendizagem. Enquanto esta categoria geral de dificuldade inclui uma grande
variedade de distúrbios de audição, fala, leitura, escrita e matemática (USOE
1997), nós recomendamos (Fletcher et al., 2002; Lyon, 1995) que essa categoria
deva ser descartada por ser um termo geral a esse distúrbio, quando se discute
dificuldade de leitura. Sugerimos que se deve discutir distúrbio específico,
definido em termos de domínio operacional coerente. Do ponto de vista
epidemiológico, dificuldade de leitura, afeta pelo menos 80% da população. Isto
constitui o mais prevalente tipo de distúrbio de aprendizagem.Como já foi dito
antes Lyon (1995) é importante reconhecer que muitos indivíduos com dislexia
têm também deficiência e comorbidades em outras áreas cognitivas e acadêmicas
como v.g. : a atenção ( Schnkweiler, at al.,1995; B.A Shaywitz, Fletcher, &
S.E.Shaywitz,1994), matemática ( Fletcher & Loveland, 1986 ) a soletração e
expressão escrita (Lindamood, 1994; Moats,1994).Essas observações de
comorbidades não vão ao encontro da especificidade da definição proposta da
dislexia, mesmo porque características cognitivas como déficit de atenção e
matemática são bem diferentes daquelas características de cognição, associadas
ao déficit na habilidade básica para leitura (Lyon, Fletcher, & Barnes,
2003).
.... que é de origem neurobiológica.
Essa frase mostra um grande avanço na compreensão das bases
neuronais da dislexia nos últimos oito anos, desde a primeira definição e vai
muito além da frase “de origem constitucional (1995). Suspeitou-se da origem
neurobiológica da dislexia há mais de um século. Em 1891 uma neurologista
francesa, Djerine, sugeriu que a porção posterior do lado esquerdo do cérebro é
crítica para a leitura. A partir de Djerine, uma grande quantidade de trabalhos
a respeito da inabilidade na aquisição da leitura (alexia) descreve as lesões
neuroanatômicas mais encontradas localizadas na área parietal-temporal
(incluindo o giros angular , supramarginal e as porções posteriores do giro
temporal superior) como a região principal no mapeamento da percepção visual
para a impressão das estruturas fonológicas do sistema da linguagem,( Damásio).
Outra região posterior do cérebro (mais ventral na área occipto-temporal) foi
também descrita por Djerine (1892) como crítica para a leitura. Mais
modernamente a investigação neurobiológica usa cérebros de disléxicos
mortos,(Galaburda, Sherman, Rosen, Aboitz, & Geschwind,1985), Morfometria
craneana (Brown, et al., 2001; Eliez, et al., 2000; Filipek, 1996) e Imagem de
Ressonância Magnética por Tensão Difusa (técnica que acessa a conectividade das
fibras nervosas cerebrais). Esse método dá uma estimativa da orientação das
fibras e da anisotropia (qualidade peculiar a certas substâncias cristalizadas
de reagir de modo diferente a outros fenômenos físicos: como propagação da luz
, calor, crescimento do cristal , dureza etc) tecidual para estabelecer seu
caminho, segundo a direção considerada capaz de produzir dupla polarização.
Fornece informação sobre conexões na matéria branca. Essa informação é de
interesse no estudo da neurologia, psiquiatria e distúrbios de desenvolvimento
e (Klingberg, et al.,2000) suporta a crença de que há diferenças nas regiões
temporo-parieto-occiptais no cérebro entre disléxicos e leitores sem
dificuldade.Talvez a mais convincente evidência para base neurobiológica da
dislexia vem dos achados das investigações sobre a imagem funcional do cérebro.
Mais do que examinar por autópsia cerebral ou medir o tamanho de regiões do
cérebro usando dados morfométricos estáticos, e imagem funcional oferece a
possibilidade de se examinar o cérebro funcionando durante uma tarefa
cognitiva. Em princípio a imagem funcional do cérebro é muito simples. Quando é
pedido para um indivíduo realizar uma tarefa cognitiva simples, essa tarefa
demanda processamento em regiões particulares do sistema neuronal cerebral.
Para atingir o resultado, é necessário, ativação de sistemas neuronais
específicos em regiões cerebrais e estas mudanças de atividades neuronais podem
ser medidos por técnicas de imagem funcional por ressonância magnética (fMRI) e
magnetoencefalografia (MEG). Como os procedimentos de (FMRI) e (MEG) não são
invasivos e são seguros, podem ser usados repetitivamente, propriedade ideal
para estudar pessoas, especialmente crianças.
Uma grande variedade de investigações neurobiológicas por
cientistas de todo mundo, tem documentado o sistema neuronal para a leitura em
disléxicos através das linguagens e culturas.
Usando imagem funcional do cérebro de adultos disléxicos
leitores, é evidente a falha no hemisfério esquerdo posterior cerebral que não
funciona adequadamente à leitura, (Brunswick, McCrory, Price, Frith & Frith
1999; Helenius, Tarkiainen, Cornelissen, Hansen, & Salmelin,1999; Horwitz,
Rumsey, & Donohue,1998; Paulesu, et al., 2001; Rumsey, et al.,1992; Rumsey
et al.,1997; Samelin, Service, Kiesila, Uutela, & Salonen,1996; S.E.
Shaywitz, et al .,2003; E.Shaywitz et al.,1998; Simos, Breier, Fletcher,
Bergman, & Papanicolaou, 2000). Assim também tarefas de processamento não
visual (Demb, Boynton, & Heerger,1998; Eden, et al.,1996) nos sistemas
anteriores especialmente envolvendo regiões ao redor do giro frontal inferior
também têm sido implicados na leitura.Em trabalhos com indivíduos com lesões
cerebrais (Benson, 1997) assim como imagens funcionais cerebrais (Brunswick, et
al.,1999; Corina, et al., 2001; Georgiewa, et al.,1999; Gross-Glenn, et al
.,1991; Paulesu, et al.,1996; Rumsey, et al ,1997; S.E. Shaywitz, et al.,1998).Essa
evidência neurobiológica de disfunção nos circuitos de leitura no hemisfério
esquerdo posterior, está evidente em crianças com dificuldade de leitura
causadas por falta de estímulos.(Seki, et al., 2001; B. Shaywitz, et al.,2002;
Simos, et al. , 2000; Temple, et al.,2001).
Esses dados permitem aos cientistas e clínicos usar o modelo
de trabalho dos sistemas neurais para leitura baseada num histórico trabalho de
Djerine e em uma teoria mais moderna de Gordon Logan. Logan (1998,1997) propôs
dois sistemas críticos no desenvolvimento das habilidades do processamento
automático. Um envolve a análise da palavra separando-a em fonemas e isto
requer atenção e seu processamento é relativamente vagaroso. O segundo sistema
opera na palavra como um todo.É um sistema obrigatório que não requer atenção
sendo processada muito rapidamente. Dados convergentes de linhas de
investigação indicam que o sistema de análise de palavras de Logan está
localizado dentro da região parietal-temporal enquanto que a nomeação rápida
automatizada é localizada dentro da área visual da palavra (Cohen, et al.,
2000; Cohen, et al ., 2002; Dehaene, Le Clec'H, Poline, Lê Bihan,& Dehaene,
2003, et al., 2001; McCandliss, Cohen & Dehaene, 2003; Moore &
Price,1999). A área visual da palavra parece responder preferencialmente a
estímulos apresentados rapidamente (Price, Moore, & Frackowiak,1996) e está
ligada mesmo quando a palavra não tenha sido conscientizada. (Dehaene, et
al.,2001).È esse sistema occiptal-temporal que parece predominar, quando o
leitor se torna hábil e junta tudo como uma unidade ortográfica, fonológica e
semântica de palavras.
É caracterizada por dificuldade no reconhecimento fluente da
leitura e pobre habilidade de decodificação e soletração de palavras simples.
Essa definição substitui a de 1995 que se refere simplesmente
a “dificuldade de decodificar uma palavra”. A nova definição amplia esta frase
referindo-se especificamente ao reconhecimento correto das palavras
(identificando as verdadeiras palavras ) e as habilidades de decodificação
(pronunciando logatomas ). Também reconhece a soletração pobre como uma
característica da dislexia. A soletração esta intimamente relacionada com a
leitura não só porque os sons estão ligados às letras, mas porque as palavras
estão literalmente colocadas em código ao invés de meramente decifradas
(S.Shaywitz, 2003). Talvez a mais importante mudança nesta parte da
decodificação é o reconhecimento do que caracteriza os indivíduos disléxicos,
particularmente disléxicos adolescentes e adultos: a inabilidade de ler
fluentemente. Fluência é a habilidade de ler um texto rapidamente ,
precisamente e com bom entendimento. (Report of the National Panel, 2000; Wolf,
Bowers, & Biddle, 2001). É a marca registrada de um bom leitor. Os dados
indicam que leitores disléxicos podem melhorar a leitura conforme vão se
tornando mais maduros mas continuam com falta de fluência, que resulta num
sobre-esforço e lentidão. (Lefly & Pennington,1991; Shaywitz, 2003).
A teoria sobre dislexia tem sido proposta baseada no sistema
visual (Stein & Walsh,1997), e outros fatores como processamento temporal
(auditivo) do estímulo dentro deste sistema (Talcott, et al., 2000; Tallal,
2000). Existe agora uma forte consciência dos investigadores neste campo de
que, a dificuldade central na dislexia reflete um déficit dentro do sistema da
linguagem (Ramus, et al., 2003 ). Investigadores de há muito sabem que a fala
proporciona a quem a usa criar um infinito número de palavras combinando e
permutando um pequeno número de segmentos fonológicos, as consoantes e vogais
que servem como constituintes naturais da especialidade biológica: a linguagem.
.Uma transcrição alfabética (leitura) mostra estas mesmas habilidades aos
leitores, mas somente quando eles conectam estes caracteres arbitrários
(representam o sistema fonológico por letras). Fazer esta conexão requer uma
consciência de que todas as palavras podem ser decompostas em segmentos
fonológicos. Essa consciência permite ao leitor conectar as letras (ortografia
) e a unidade da fala que eles representam (consciência fonológica ). A
consciência de que todas as palavras podem ser decompostas nesses elementos
básicos (fonemas), permite ao leitor decifrar o código de leitura. Para ler, a
criança deve desenvolver a visão de que as palavras podem se dividir em fonemas
e que estas letras numa palavra escrita, representem este som. Como mostram
numerosos estudos, tal consciência, entretanto, não existe nas crianças e
adultos disléxicos ( Bruck, 1992; Fletcher, et al.,199; Liberman &
Shanweiler,1991).Estudos bem feitos em grandes populações com distúrbios de
leitura confirmam que, na idade escolar de crianças e jovens (Fletcher, et al
.,1994; Stanovich & Siegel,1994) assim como em adolescentes, (S.E.Shaywitz,
et al.,1999) o déficit fonológico representa a mais forte e específica
co-relação com o distúrbio de leitura. (Morris, et al.,1998 ).Tais achados
formam a base para a melhor intervenção baseada em evidência destinada à
melhora da leitura (Report of the National Reading Panel,2000).
Não é esperada em relação a outras habilidades cognitivas
consideradas no grupo (faixa etária)
Essa afirmação gerou grande discussão no Comitê. Por outro
lado o Comitê reconheceu que a noção de dificuldade inesperada no aprendizado
da leitura é básico em quase todas as definições de dislexia, incluindo a
definição de 1995 (Lyon,1995; Orton,1937 ).
Por outro lado, enquanto preserva o conceito de aprendizagem
defasada, o Comitê não quer abraçar a idéia de que déficits básicos na
decodificação e reconhecimento de palavras devam ser significantemente inferior
ao QI como está especificado na fórmula de discrepância típica. “De fato há
entre os pesquisadores e clínicos um conceito crescente da dependência da
discrepância entre o QI (geralmente muito alto) e aquisição de leitura para o
diagnóstico da dislexia(S. Shaywitz, 2003,p.137). Ao invés disso os dados
sugerem que essa defasagem deve ser acessada através de comparação da idade de leitura
com a idade cronológica e ou por comparação entre habilidade de ler o nível
educacional e o professor envolvido. ( S.Shaywitz,2003,p.133) A maior
preocupação que repousa nessa discrepância é que isso freqüentemente resulta
num atraso na identificação do problema de leitura e esse atraso resulta no
atraso no fornecimento de ensino adequado. (Fletcher ,et al 2002 and Lyon, et
al 2003).
Novo neste componente da definição é o conceito de que a
criança necessita de ensino adequado. A história de instrução individual é
crítica no entendimento da natureza da dificuldade observada. Por exemplo,
muitas crianças de risco vêm do meio ambiente não adequado com educação de
pré-escola com falha. Portanto, freqüentemente, entram na escola com falha de
muitas características lingüísticas essenciais e pré-requisitos para a leitura
(ou seja, sensibilidade fonológica, vocabulário e motricidade fina) fatores
críticos para proficiência da leitura. Se o ensino de leitura, fornecido para a
criança na sala de aula não preencher as lacunas das habilidades fundamentais,
e não for ajustado para se ensinar essas habilidades faltantes, ocorrerão
falhas típicas na leitura (Lyon ,et al.,2001). Por outro lado, numerosos
estudos recentes (Torgesen, 2000 ) mostraram muitas crianças identificadas como
de risco na pré –escola e 1 a série fundamental e que lhes foram dadas ensino
adequado desenvolveram proficiência desde cedo. Torgesen (2000) , afirma que a
intervenção precoce tem a capacidade de reduzir a possível falha na leitura e
escrita de 18% na população escolar, para de 1,4 até 5,4.
Mas, o estudo sobre intervenção precoce, resumido por
Torgesen (2000), indica claramente que nenhum dos professores que atuaram na
intervenção precoce foram igualmente efetivos para todas as crianças de risco
estudadas, mesmo quando a intervenção foi feita intensamente por professores e
profissionais (fonoaudiólogos e psicopedagogos) bem preparados.
Enquanto o Comitê discutia esses achados, surgiu um consenso
de que o papel da história educacional deve ser levado muito a sério.
Especificamente a falta de resposta para instrução científica dada é um fator
que diferencia a dislexia severa agravada com ensino inadequado. Portanto a
definição de dislexia de desenvolvimento e a identificação desses indivíduos, pode
nos levar a desconfiar da qualidade de resposta dada por especialistas.
... Consequências secundárias podem influir na compreensão da leitura que impedirão o conhecimento do vocabulário.
... Consequências secundárias podem influir na compreensão da leitura que impedirão o conhecimento do vocabulário.
É fato que o entendimento das dificuldades fonológicas leva a
problemas de fluência e precisão, que pode levar a problemas de vocabulário.
Tudo isso junto interfere na leitura e entendimento do texto como um todo. È
importante afirmarmos que essa explicação remove o argumento antigo de que
precisão e fluência na palavra escrita “não é realmente leitura”.
SUMÁRIO
Houve um relevante desenvolvimento na epidemiologia,
neurobiologia e características lingüísticas e conectivas de dislexia, desde a
definição inicial que o Comitê publicou em 1995. Assim também, desde 1995,
nosso entendimento sobre dislexia tem sido formado por um número de
intervenções e tratamentos que agora dão oportunidade de integrar as
informações sobre a natureza e a magnitude da resposta, ao ensino no nosso
conceito de dislexia de evolução. A definição proposta em 2003, discutida neste
trabalho reflete nosso respeito à natureza dinâmica do processo científico e
sua utilidade em aumentar nossa compreensão sobre a dislexia. Fizemos a revisão
da definição de 1995, com base nas evidências relevantes no desenvolvimento da
leitura e escrita, dificuldade de leitura e escrita e ensino da leitura e
escrita. Mas a tarefa não está completa. Nosso entendimento de dislexia é um
trabalho em andamento e irá continuar. Para termos certeza nos próximos cinco
anos teremos de comparar pesquisas metodológicas e modalidades investigativas
para o estudo da dislexia . Literalmente garantirá a aquisição de novos
conhecimentos que mais tarde, modificarão a definição. A única constante é que
isso e as futuras definições refletirão o que a ciência tem de melhor para
oferecer.
(Tradução e adaptação do “Annals of Dyslexia” volume 53,
2003, feita por M.Ângela.N. Nico e José Carlos Ferreira de Souza).
http://www.dislexia.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=70&Itemid=72
SINTOMAS E SINAIS DA DISLEXIA:
Na Primeira Infância:
1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
Observação:
1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
Observação:
Pesquisas científicas neurobiológicas recentes
concluiram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma
criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua
deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros
casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente,
genética, afirmam especialistas que essa criança pode vir a ser avaliada já a
partir de cinco anos e meio, idade ideal para o início de um programa
remediativo, que pode trazer as respostas mais favoráveis para superar ou
minimizar essa dificuldade.
A dificuldade de discriminação fonológica leva a
criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência
fonética, decorrente da percepção imprecisa dos sons básicos que compõem as
palavras, acontece, já, a partir do som da letra e da sílaba. Essas crianças
podem expressar um alto nível de inteligência, "entendendo tudo o que
ouvem", como costumam observar suas mães, porque têm uma excelente memória
auditiva. Portanto, sua dificuldade fonológica não se refere à identificação do
significado de discriminação sonora da palavra inteira, mas da percepção das
partes sonoras diferenciais de que a palavra é composta. Esta a razão porque o
disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que leva a
tornar-se, até, extremamente difícil sua soletração de sílabas e palavras. Por
isto, sua tendência é ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de
soletração sempre que se defronta com uma palavra nova.
Porque, freqüentemente, essas crianças apresentam
mais dificuldades na conquista de
domínio do equilíbrio de seu corpo com relação à gravidade, é comum que pais possam submete-las a exercícios nos chamados "andadores" ou "voadores". Prática que, advertem os especialistas, além de trazer graves riscos de acidentes, é absolutamente inadequada para a aquisição de equilíbrio e desenvolvimento de sua capacidade de andar, como interfere, negativamente, na cooperação harmônica entre áreas motoras dos hemisférios esquerdo-direito do cérebro. Por isto, crianças que exercitam a marcha em "andador", só adquirem o domínio de andar sozinhas, sem apoio, mais tardiamente do que as outras crianças.
Além disso, o uso do andador como exercício para conquista da marcha ou visando uma maior desenvoltura no andar dessa criança, também contribui, de maneira comprovadamente negativa, em seu desenvolvimento psicomotor potencial-global, em seu processo natural e harmônico de maturação e colaboração de lateralidade hemisférica-cerebral.
domínio do equilíbrio de seu corpo com relação à gravidade, é comum que pais possam submete-las a exercícios nos chamados "andadores" ou "voadores". Prática que, advertem os especialistas, além de trazer graves riscos de acidentes, é absolutamente inadequada para a aquisição de equilíbrio e desenvolvimento de sua capacidade de andar, como interfere, negativamente, na cooperação harmônica entre áreas motoras dos hemisférios esquerdo-direito do cérebro. Por isto, crianças que exercitam a marcha em "andador", só adquirem o domínio de andar sozinhas, sem apoio, mais tardiamente do que as outras crianças.
Além disso, o uso do andador como exercício para conquista da marcha ou visando uma maior desenvoltura no andar dessa criança, também contribui, de maneira comprovadamente negativa, em seu desenvolvimento psicomotor potencial-global, em seu processo natural e harmônico de maturação e colaboração de lateralidade hemisférica-cerebral.
A Partir dos Sete Anos de Idade:
1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.
Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em algumas delas há um número maior de sintomas e sinais; em outras, são observadas somente algumas características. Quando sinais só aparecem enquanto a criança é pequena, ou se alguns desses sintomas somente se mostram algumas vezes, isto não significa que possam estar associados à Dislexia. Inclusive, há crianças que só conquistam uma maturação neurológica mais lentamente e que, por isto, somente têm um quadro mais satisfatório de evolução, também em seu processo pessoal de aprendizado, mais tardiamente do que a média de crianças de sua idade.
Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito forte da Dislexia. Há o resultado de um trabalho recente, publicado no jornal Biological Psychiatry e referido no The Associated Press em 15/7/02, onde foram estudadas as dificuldades de disléxicos em idade entre 7 e 18 anos, que reafirma uma outra conclusão de pesquisa realizada com disléxicos adultos em 1998, constando do seguinte:
que quanto melhor uma criança seja capaz de ler, melhor ativação ela mostra em uma específica área cerebral, quando envolvida em exercício de soletração de palavras. Esses pesquisadores usaram a técnica de Imagem Funcional de Ressonância Magnética, que revela como diferentes áreas cerebrais são estimuladas durante atividades específicas. Esta descoberta enfatiza que essa região cerebral é a chave para a habilidade de leitura, conforme sugerem esses estudos.
Essa área, atrás do ouvido esquerdo, é chamada região ocipto-temporal esquerda. Cientistas que, agora, estão tentando definir que circuitos estão envolvidos e o que ocorre de errado em Dislexia, advertem que essa tecnologia não pode ser usada para diagnosticar Dislexia.
Esses pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.
1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.
Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em algumas delas há um número maior de sintomas e sinais; em outras, são observadas somente algumas características. Quando sinais só aparecem enquanto a criança é pequena, ou se alguns desses sintomas somente se mostram algumas vezes, isto não significa que possam estar associados à Dislexia. Inclusive, há crianças que só conquistam uma maturação neurológica mais lentamente e que, por isto, somente têm um quadro mais satisfatório de evolução, também em seu processo pessoal de aprendizado, mais tardiamente do que a média de crianças de sua idade.
Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito forte da Dislexia. Há o resultado de um trabalho recente, publicado no jornal Biological Psychiatry e referido no The Associated Press em 15/7/02, onde foram estudadas as dificuldades de disléxicos em idade entre 7 e 18 anos, que reafirma uma outra conclusão de pesquisa realizada com disléxicos adultos em 1998, constando do seguinte:
que quanto melhor uma criança seja capaz de ler, melhor ativação ela mostra em uma específica área cerebral, quando envolvida em exercício de soletração de palavras. Esses pesquisadores usaram a técnica de Imagem Funcional de Ressonância Magnética, que revela como diferentes áreas cerebrais são estimuladas durante atividades específicas. Esta descoberta enfatiza que essa região cerebral é a chave para a habilidade de leitura, conforme sugerem esses estudos.
Essa área, atrás do ouvido esquerdo, é chamada região ocipto-temporal esquerda. Cientistas que, agora, estão tentando definir que circuitos estão envolvidos e o que ocorre de errado em Dislexia, advertem que essa tecnologia não pode ser usada para diagnosticar Dislexia.
Esses pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.
http://www.dislexia.com.br/sintomas.htm#
sábado, 9 de março de 2013
Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área da Deficiência Intelectual
Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área da Deficiência Intelectual
a
escola deve centrar sua atenção: como se podem criar possibilidades de
aprendizagem no contexto escolar, interpondo uma substancial mudança de foco,
onde as dificuldades não são aprendidas simplesmente como fatores inerentes à
condição biológica, mas como, também, provenientes das limitações do contexto
social, no caso, escolar.
Oliveira
(2009) já apontava que “a condição de deficiência intelectual não pode nunca predeterminar
qual será o limite de desenvolvimento do indivíduo. [...] Cabe à escola criar as
condições necessárias [...] para a superação de seu próprio limite.” (p.73,
74).
Pessoal, vale muito a pena essa leitura ! Recomendo:
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Documentos/Publicacoes/EDUC_ESPECIAL/Raadi%20baixa.pdf
Falando sobre Síndromes Humanas
As
Síndromes
Diversas síndromes vêm atingindo os recém nascidos
e desafiam a medicina com suas possíveis causas e os tratamentos que necessitam
de muito estudo e muita pesquisa. Grande parte da população é atingida por
algum tipo de síndrome que pode ser genética ou pode se desenvolver com o
tempo. Muitas síndromes representam um desafio para os médicos que não
encontram as causas e sempre estão buscando respostas para as síndromes e
buscam tratamentos eficazes e que possam de alguma forma melhorar a forma de
viver de pessoas que convivem com algum tipo de síndrome. Algumas síndromes são
mais conhecidas e já possuem tratamentos mais avançados, porém algumas
realmente desafiam a medicina e a ciência.
Microcefalia
A
Síndrome Seckel
Não tão difundida, a síndrome seckel é uma síndrome
de cunho hereditário e é caracterizada pelo não desenvolvimento tanto físico
quanto mental. Essa síndrome é pouco conhecida e é muito rara, não atingindo
grande número de pessoas. A síndrome seckel causa constrangimento nas pessoas
que são portadoras, pois devido à má formação, a aparência fica muito
comprometida e os portadores dessa doença são alvos de piadas e comentários de
mau gosto. A síndrome de seckel impossibilita o crescimento e como é caracterizada
pela microencefalia (cabeça pequena), que pode causar problemas no cérebro,
afetando assim a saúde mental e causando retardo mental.
Causas e
Características da Síndrome
A síndrome de Seckel que popularmente é conhecida
por cabeça de pássaro, devido à aparência que os portadores dessa síndrome
apresentam, é causada por defeitos ocorrentes nos genes do cromossomo que causa
uma mutação no gene e assim impossibilita a formação física. Além da
microencefalia e da baixa estatura, existem outras características que
aparentam essa doença. O nariz tem uma forma diferenciada e chega a ser
comparado com o bico de uma ave. Portadores da síndrome também podem apresentar
problemas na formação dos testículos ou da bolsa escrotal. Apresentam miopia
progressiva, baixo peso no nascimento, orelhas baixas, olhos grandes e em
alguns casos há redução do número de glóbulos vermelhos e brancos no organismo.
Os cabelos dos portadores da síndrome são rascos e ainda podem apresentar
problemas na coluna e pé torto.
Turner
Tratamento
e Casos no Brasil
Muito rara, a síndrome de seckel exige tratamento
contínuo e deve ser tratada por médicos especialistas, para que o tratamento
surta o efeito esperado e assim o portador da síndrome possa levar uma vida
normal na medida do possível. Existem no Brasil alguns casos de Síndrome de
Seckel, dos quais um desses casos chegou ao conhecimento de todos através da
televisão, mas de uma forma polêmica e de mau gosto. Um menino de 15 anos foi
levado á um programa de televisão não para falar sobre sua vida ou sobre a
síndrome. Foi motivo de piada e humilhação diante as câmeras, devido à sua
aparência. Em um outro caso, a mãe acabou abandonando a criança que depois teve
a guarda concedida à sua avó, que luta com o tratamento e para que seu neto
possa levar uma vida normal e digna como qualquer pessoa.
Por: Renata Reis
Fonte: http://saude.culturamix.com/doencas/sindrome-seckelEsta é uma lista de síndromes:
- Autismo
- Síndrome de abstinência
- Síndrome alcoólica
fetal
- Síndrome
anticolinérgica
- Síndrome do anticorpo
antifosfolipídeo
- Síndrome de Angelman
- Síndrome de Aarskog
- Síndrome de Aase
- Síndrome de Adem
- Síndrome de Aicardi
- Síndrome de Alport
- Síndrome de Alstrom
- Síndrome da ansiedade esquiva
- Síndrome de Apert
- Síndrome de Asperger
- Síndrome de Bartter
- Síndrome de Bassen-Kornzweig
- Síndrome de Beckwith-Wiedemann
- Síndrome
de Benjamin
- Síndrome de Bloom
- Síndrome de Brugada
- Síndrome de Bruck
- Síndrome de Burnout
- Síndrome de Capgras
- Síndrome de Caplan
- Síndrome de Chediak-Higashi
- Síndrome de Cleimar
- Síndrome de
Clèrambault
- Síndrome de
Cole-Carpenter
- Síndrome de colisão do ombro
- Síndrome do cólon irritável
- Síndrome compartimental
- Síndrome do coração partido
- Síndrome de
Cornelia de Lange
- Síndrome de Cotard
- Síndrome CREST
- Síndrome cri du chat
- Síndrome da
criança maltratada
- Síndrome de Crouzon
- Síndrome de Cushing
- Síndrome de Dandy-Walker
- Sindrome do desamparo
- síndrome de Ménière
- Síndrome de Dhat
- Síndrome de Diógenes
- Síndrome de Down
- Síndrome de Doege-Potter
- Síndrome DRESS
- Síndrome de Dubin-Johnson
- Síndrome do duplo
subjetivo
- Síndrome de Edwards
- Síndrome de Ekbom
- Síndrome de Ehlers-Danlos
- Síndrome de Eisenmenger
- Síndrome de Ellis-Van Creveld
- Síndrome do
esmagamento
- Síndrome de Estocolmo
- Síndrome de Fanconi
- Síndrome de Felty
- Síndrome do Floppy
Baby
- Síndrome floral
- Síndrome de Fregoli
- Síndrome de Ganser
- Síndrome de Gilbert
- Síndrome de Guillain-Barré
- Síndrome de Gilmore
- Síndrome de Goodpasture
- Síndrome de Hanhart
- Síndrome HELLP
- Síndrome hemolítico-urêmica
- Síndrome hepatorrenal
- Síndrome de Horner
- Síndrome de Hunter
- Síndrome de Hurler
- Síndrome da
imunodeficiência adquirida
- Síndrome de Jéssica
Fabro
- Síndrome de Irukandji
- Síndrome Kabuki
- Síndrome de Kallmann
- Síndrome de
Kandinsky-Clèrambault
- Síndrome de Kleine-Levin
- Síndrome de Klinefelter
- Síndrome de
Klippel-Trenaunay
- Síndrome de Koro
- Síndrome das lágrimas de
crocodilo
- Síndrome de Larry Will
- Síndrome de Lima
- Síndrome de Lesch-Nyhan
- Síndrome de Liddle
- Síndrome
de lisencefalia de Miller-Dieker
- Síndrome de Lowe
- Síndrome de
Lucey-Driscol
- Síndrome de Marfan
- Síndrome de McCune-Albright
- Síndrome da
Memória Infálivel
- Síndrome de Ménière
- Síndrome de Menkes
- Síndrome metabólica
- Síndrome mielodisplásica
- Síndrome de
Miller-Fischer
- Síndrome de Mirizzi
- Síndrome de Moebius
- Síndrome de Monglin
- Síndrome de Morquio
- Síndrome de Münchausen
- Síndrome
de Münchausen por procuração
- Síndrome nefrítica
- Síndrome nefrótica
- Síndrome nervosa
- Síndrome
neuroléptica maligna
- Síndrome de Noonan
- Síndrome do ninho
vazio
- Síndrome de
Osler-Weber- Rendu
- Síndrome de Oslo
- Síndrome dos
ossos de cristal
- Síndrome do ovário policístico
- Síndrome paraneoplásica
- Síndrome Pibloktoq
- Síndrome de
Pallister-Killian
- Síndrome do pânico
- Síndrome de Parinaud
- Síndrome de Parkinson
- Síndrome de Patau
- Síndrome das pernas inquietas
- Síndrome de Peutz-Jeghers
- Síndrome de Pierre Robin
- Síndrome de Peter Pan
- Síndrome de Potter
- Síndrome de Prader-Willi
- Síndrome de Proteus
- Síndrome de Ramsay Hunt
- Síndrome de Raynaud
- Síndrome de
Reifenstein
- Síndrome de Reiter
- Síndrome de
Rendu-Osler-Weber
- Síndrome respiratória aguda
grave
- Síndrome da resposta
inflamatória sistêmica
- Síndrome de Reye
- Síndrome de Riley-Day
- Síndrome de Rett
- Síndrome de
Romano-Ward
- Síndrome de
Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
- Savantismo
- Síndrome de Sanfilippo
- Síndrome SAPHO
- Síndrome de Scheie
- Síndrome da serotonina
- Síndrome de Sheehan
- Síndrome de Shy-Drager
- Síndrome de
Silver-Russel
- Síndrome de Sjögren
- Síndrome do sotaque estrangeiro
- Síndrome de Stendhal
- Síndrome de Stickler
- Síndrome de Tolosa-Hunt
- Síndrome de Tourette
- Síndrome de Treacher-Collins
- Síndrome do túnel carpal
- Síndrome de Turner
- Síndrome de Usher
- Síndrome de
Waterhouse-Friderichsen
- Síndrome de Wernicke-Korsakoff
- Síndrome de
Williams-Beuren
- Síndrome de
Wolff-Parkinson-White
- Síndrome do X frágil
- Síndrome XXXXY
- Síndrome
XYY
- Síndrome de Zollinger Ellison
- Síndrome miastênica de
Lambert-Eaton
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_s%C3%ADndromes
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