PROJETO EM ANDAMENTO 2016

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

História de Helen Keller - Surdocega



Helen Adams Keller , nascida no Alabama,foi uma  uma escritora, conferencista e ativista social estadunidense.
Helen Keller perdeu subitamente a visão e a audição devido a uma doença que foi diagnosticada naquela época, como febre cerebral, sendo provável que tenha sido escarlatina. Passou os primeiros anos de sua infância sem orientação adequada que lhe permitisse desenvolver-se aprendendo sobre o mundo ao seu redor.

Helen Keller além de aprender a ler, escrever e falar demonstrou, também, excepcional eficiência no estudo das disciplinas do currículo regular.
Quando pequena, Helen Keller costumava dizer: “Algum dia cursarei uma faculdade” e de fato cursou. E 1898 entrou na Escola Cambridge para Mocas; em 1900, para a Universidade Radcliffe onde, em 1904, recebeu seu diploma de bacharel em filosofia. Durante seu período de estudante a professora Anne Sullivan foi sua orientadora constante transmitindo todas as aulas para Helen, através do alfabeto manual, encorajando-a e estimulando-a. todos os livros de consulta que não existiam em braille eram laboriosamente soletrados nas mãos de Helen. Além das aulas da Universidade, Anne soletrava aulas de francês, latim e alemão.
Em 1905 a professora Anne Sullivan casou-se com John A. Macy, eminente critico literário. o casamento não interrompeu o relacionamento de aluna e professora. Helen Keller foi morar com o casal que continuou auxiliando-a em seus estudos e outras atividades. Antes de se formar Helen Keller fez sua estréia na literatura escrevendo sua autobiografia “A História de Minha Vida”, publicada em 1902, e em seguida no Jornalismo com uma serie de artigos no “Ladies Home Journal”. A partir dessa data não parou mais de escrever. Em seus trabalhos literários Helen usava a máquina de datilografia braille preparando os manuscritos e depois copiava-os numa máquina de datilografia comum.
Escreveu inúmeros artigos para revistas e alem da “História de Minha Vida”, escreveu vários livros entre os quais:

“Otimismo - um ensaio”
“A Canção do Muro de Pedra”
“O Mundo em que Vivo”
“Lutando Contra as Trevas” (Minha professora Anne Sullivan Macy).
“Minha Religião”
“Minha Vida de Mulher”
“Paz no Crepúsculo”
“Helen Keller na Escócia”
“O Diário de Helen Keller”
“Vamos ter Fé”
“Dedicação de Uma Vida”
“A Porta Aberta”

Por mais diversos que fossem seus interesses, Helen Keller nunca esqueceu as necessidades das pessoas cegas e surdo-cegas. Desde sua juventude, sempre esteve disposta a trabalhar pelo seu bem estar comparecendo perante governos, dando conferências, escrevendo artigos e sobre­tudo, pelo exemplo pessoal do que uma pessoa severamente prejudicada pode alcançar.


Helen Keller faleceu em 19 de junho de 1968, em “Arcan Ridge”, algumas semanas antes de completar 88 anos.


No seu ultimo adeus, o Senador Lister Hill, do Alabama, expressou seus sentimentos de todo o mundo quando disse a respeito de Helen Keller:

“Ela viverá; ela foi um dos poucos nomes, imortais, que não nasceu para morrer. Seu espírito perdurará enquanto o homem puder ler e história puderem ser contadas sobre a mulher que mostrou ao mundo que não existem limitações para a coragem e a fé”.


Helen Keller foi por si mesma uma grande obra de educação, pois dedicou sua vida ao trabalho para o bem estar das pessoas cegas e surdo-cegas, influenciando na criação de legislação e serviços especializados.
E por tudo isso ela foi chamada por seus amigos americanos “A primeira mulher de coragem do mundo”.
Os escritos e pensamentos de Helen Keller traduzem espírito de coragem e força de vontade.
                                  

    Estas são algumas frases extraídas de suas obras:

“Não há melhor maneira de agradecer a Deus pela visão, do que dar ajuda  a alguém que não a possui”.
“Se metade do dinheiro hoje gasto em curar cegueira, fosse utilizado em preveni-la, a sociedade ganharia em termos de economia sem mencionar considerações de felicidade para a humanidade”.

“Que toda criança cega tenha oportunidade de receber educação e todo adulto cego, uma oportunidade para treinamento e trabalho útil”

“Quando uma porta de felicidade fecha-se, uma outra se abre; mas muitas vezes, nós olhamos tão demoradamente para a porta fechada que não podemos ver aquela que se abriu diante de nós”.

"É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a alegria de viver”.

“Não há barreiras que o ser humano não possa transpor”.

"Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar"

"As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o coração as sente"


"Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo.
A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada."
"O caráter não pode ser desenvolvido na calma e tranquilidade. Somente através da experiência de tentativas e sofrimentos a alma consegue ser fortalecida, a visão clareada, a ambição inspirada e o sucesso alcançado."
"O otimismo é a fé que leva à realização.
Nada pode ser feito sem esperança ou confiança."
"Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres."
"Nunca se deve consentir em rastejar quando se sente um impulso para voar".
"Embora o mundo seja cheio de sofrimento, ele também é cheio de superação".
"Eu olho para o mundo inteiro como sendo minha pátria, e cada guerra tem para mim o horror de uma rixa familiar".
"Quando Sonhar em ser algo diferente, pense que sonhar com aquilo que gostaria de ser é desperdiçar aquilo que você é!"
"Nenhum pessimista jamais descobriu os segredos das estrelas, nem velejou a uma terra inexplorada, nem abriu um novo céu para o espírito humano."




Assistam !

Vídeo: Dois Mundos - Versão LIBRAS

Descrição - : Curta-metragem premiado, de Thereza Jessouroun, que conta a experiência e as impressões de seis pessoas com deficiência auditiva que fizeram o implante coclear e passaram, então, a escutar. Mais do que apontar o lado bom ou ruim do uso da referida tecnologia, o documentário mostra principalmente as diferenças entre o mundo do ‘barulho’ e o do ‘silêncio’, como os próprios implantados se referem à vida audível e não audível.

Disponível em: http://portacurtas.org.br/pop_160.asp?cod=9928&Exib=2636

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Qual a melhor maneira de lidar em sala de aula com situações-limite?


Inclusão: 7 professoras mostram como enfrentam esse desafio

Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe

Consulte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/inclusao-7-professoras-mostram-como-enfrentam-esse-desafio-639054.shtml?page=4
 
"Conhecer bem a criança é o primeiro passo. Outra ação igualmente importante é envolver os demais professores e funcionários da escola, além dos colegas de classe, em ações que a ajudem a se organizar. Com a atenção de todos, é mais fácil incluí-la na rotina." Andréa Ruffo, professora da CEMEI Deputado João Herrmann Neto, em Campinas, SP.
Para enfrentar momentos que fogem da rotina, o caminho é compreender que as crianças têm características específicas e procurar conhecer bem cada uma delas. Foi assim que a professora Andréa Ruffo, do CEMEI Deputado João Herrmann Neto, em Campinas, a 96 quilômetros de São Paulo, iniciou o trabalho com o objetivo de garantir que Mariane Moreira de Lima, 4 anos, que tem deficiência intelectual, permaneça em sala com os colegas. Andrea percebeu que valorizar regras e combinados é um ótimo meio de evitar as saídas repentinas dela. "Diariamente, defino com todos a programação do dia e os momentos de ir ao parque ou ao refeitório, por exemplo", comenta. Segundo ela, ainda que Mariane tenha o próprio ritmo, houve muitos avanços com essas conversas, pois aos poucos a menina tem tomado consciência de que precisa estar com o grupo.

A estratégia de Andréa inclui ainda envolver a equipe da escola para que as regras continuem valendo mesmo se ela não está por perto. Quando Mariane chegou ao CEMEI, em 2010, a equipe escolar não a tratava como os demais. "Todos gostam muito dela e achavam graça em suas estripulias." Hoje, se algum professor ou funcionário a vê passando pelo corredor, logo pede que volte à sala. As crianças também são parceiras de Andréa no desafio de ajudar a garota a integrar-se durante as atividades. Quando ela derruba os blocos de montar que estão sendo usados pelos colegas, todos já entendem melhor a situação e a orientam para remontar as peças com eles.

Além de escapadas - como as de Mariane -, Maria da Paz Castro, docente do Centro de Formação da Escola da Vila, em São Paulo, afirma que são comuns no dia a dia de quem tem alunos com NEE situações em que eles começam a gritar. "A atitude mais acertada, nesse caso, é esperar que a criança se organize novamente e retome o que estava fazendo. Quanto mais gente houver em volta dela, mais aflita ela ficará." Nesses momentos, é importante dar a ela uma atenção individual. Outro educador deve acompanhar a turma na realização da atividade até que o professor retorne com a criança para a sala.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NOVIDADE- Tecnologia Acessível na Sala Multiespecial

Com o objetivo de realizar o atendimento educacional especializado, fazendo uso da Tecnologia Assistiva,e promovendo o contato dos educando com os recursos tecnológicos da comunicação, teremos agora também um espaço somente das experiências e vivências nos atendimentos.
Os alunos irão pesquisar, escrever, criar atividades, opinar sobre o que desejam conhecer...construindo seu conhecimento no BLOG e tendo acesso às construções do demais colegas.


http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com/


Idéia do educando Jhonathan Willian Pinto e execução juntamente com a professora Andréa.
Alunos e famílias terão acesso ao que está sendo produzido e autonomia para sugestões e novas possibilidades na utilização dessa ferramenta virtual - acessível a todos e gratuita!


Visitem nosso BLOG!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E a vida ensina muito...


"(...), o real não está na saída nem na chegada, ele se dispõe para gente é no meio da travessia. Mire e veja: o mais importante e bonito desse mundo é: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que
estão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior é o que a vida me ensinou" (Guimarães Rosa)