PROJETO EM ANDAMENTO 2016

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

MEC premiará experiências educacionais inclusivas


Estão abertas as inscrições para o  II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças.





O concurso tem como objetivos promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores, estudantes.
Três categorias serão premiadas:
Categoria 1 Escolas Públicas – Abrange experiências realizadas nas escolas Federais, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. Os Relatos de Experiências inscritos devem representar o processo de transformação instituído no Projeto Político Pedagógico da Escola.
Prêmios: troféu, dinheiro, intercâmbio e divulgação nacional.

Categoria 2 Secretarias de Educação – Abrange experiências de gestão no âmbito Estadual, Municipal e do Distrito Federal. Os Relatos de Experiências inscritos devem representar práticas de gestão que contribuam para o desenvolvimento inclusivo dos Sistemas de Ensino.
Prêmios: troféu, intercâmbio, bolsa de estudos  e divulgação nacional.

Categoria 3 Estudantes de Escolas Públicas – Abrange experiências de estudantes do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental das escolas públicas, que devem inscrever um Texto Narrativo elaborado a partir do tema “A escola aprendendo com as diferenças “.
Prêmios: troféu, diploma, computador, viagem turística e divulgação nacional.

Uma  Menção Honrosa será concedida a 01 (um) Relato de Experiência de Educação Infantil referente às categorias 1 ou 2.
Cada escola, Secretaria de Educação ou estudante poderá inscrever um Relato de Experiência ou um Texto Narrativo em uma das categorias.
Os prêmios serão entregues em Brasília, no Seminário Nacional Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, a realizar-se em 2012.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 16 de março de 2012 por meio eletrônico ou correio.

Maiores informações e edital em http://peei.mec.gov.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A importância da experiência da aprendizagem mediada de Reuven Feuerstein no processo da educação inclusiva

"O educador é peça-chave. Ele transmitirá os valores, as motivações, as estratégias. Ajudará a interpretar a vida. Nós, educadores, estamos mais em jogo do que a criança e jovens. Se não formos capazes de ensinar, será impossível aprender" - FEUERSTEIN

Patricia Trigo
Olá, meus caros colegas:
Outro dia, ouvi de uma professora que "não leio sobre esses assuntos porque tenho tanta coisa para ler na minha área que não dá mais tempo pra ler mais nada".
Para quem não for desse "bloco" e perceber que educação é um todo e não apenas uma compartimentação do saber, sugiro a leitura do presente artigo.
Nele vocês lerão que "Numa escola inclusiva, a motivação é característica singular na aprendizagem do aluno. A Experiência da Aprendizagem Mediada realça a relação professor-educando, o grande dueto responsável pelo sucesso do trabalho, estabelecendo um vínculo afetivo. Uma vez este elo estabelecido, dá-se um passo em direção à aprendizagem, enriquecendo a auto-estima do aluno, sua autonomia e como ele aprende e se desenvolve cognitiva, social e emocionalmente.
Espera-se que o professor entenda que o conteúdo ensinado seja de total significação para a vida de seu aluno, usando sempre de crítica para discernir quando este terá dificuldade para transferir o que lhe foi ensinado. O educador deve reconhecer que o saber não tem dono. Nesse sentido, ele se dispõe, com muito mais facilidade, a entrar numa relação de troca por oposição, ao que Freire (1984) chamaria de uma educação bancária, em que ao aluno caberia apenas o papel de depósito de conteúdos, sem entendê-los. A relação de poder é revista e passa a ser mútua porque será construído na base da troca.
Cabe ao educador da escola inclusiva saber que a compreensão de suas atitudes com os portadores de necessidades especiais não passa apenas pelo estudo teórico e prático. Passa pela subjetividade porque os valores e crenças adquiridos durante a vida afetam, direta ou indiretamente, o fazer pedagógico."
...
A escola é o segundo ambiente social da criança. No colégio, os pequenos aprendem as regras de socialização e descobrem que o outro está presente em situações de compartilhar as descobertas e estabelecer limites. Com a proposta de inclusão, a escola deve estar, primeiramente, disposta a aceitar mudanças. E não só as de estrutura física. É necessário conscientizar todos os funcionários do estabelecimento, desde o porteiro até o diretor.
A instituição deve promover reuniões sistemáticas de planejamento com objetivos específicos para cada aluno com necessidades educativas especiais. A distribuição de textos permitindo discussões entre educadores e o esclarecimento de idéias promove, de forma natural, o intercâmbio de experiências. Sensibilizar os alunos com reflexões através de dinâmicas, facilita a integração. É importante que haja uma atenção mais detalhada diante do planejamento, como o espaço onde será realizada a atividade, a área que será ocupada, os materiais, instrumentos utilizados e a disposição da mobília na sala de aula.
A escola inclusiva considera importante a formação continuada do professor. Nesta renovação, o educador assume a característica de mediador, pesquisador e motivados tornando-se um colaborador no processo de aprendizagem. Os currículos devem ser mais flexíveis para dar sentido ao saber, ligado mais à ação."


Autismo: Programas de Ensino

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meu presente de NATAL a você professor, visitante de meu BLOG !

Nesse mês de DEZEMBRO, estarei concluindo a Formação Continuada de 180 horas ao qual aprendi muito, muito, muito ! Obrigada ELIANE, obrigada Patrícia, foi uma experiência ímpar ...

" Tiro o meu chapéu" a toda a equipe de coordenação pedagógica e administrativa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, sob a coordenação do Núcleo de Informática na Educação Especial – NIEE e o Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação CINTED.

Que bom, que o Governo Federal está investindo na Formação Continuada Gratuita para os professores de todo o nosso Brasil !!!

Foram abertas as inscrições para nova edição do curso! Se tiverem interesse, não percam!
ESSE É O MEU PRESENTE DE NATAL A PROFESSORES COMO EU, QUE IDEALIZAM A EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE E PARA TODOS!

O curso visa formar professores de escolas públicas na perspectiva da Educação Inclusiva, com abrangência nacional, auxiliando-os no uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação Acessíveis e na construção de ações pedagógicas para o atendimento educacional especializado (AEE), com o objetivo de apoiar processos de aprendizagem e desenvolvimento de alunos com necessidades educacionais especiais (NEEs), nas respectivas unidades de ensino.

O curso terá duração de 180 horas apoiado pelos recursos e ferramentas do ambiente EAD do curso - espaços de interação e comunicação, materiais de apoio teórico e técnico-metodológico, recursos de software, videoconferência e vídeos. A organização curricular envolve seis módulos estruturados em forma de disciplinas, compreendendo a apropriação de conhecimentos sobre a diversidade humana, a Informática acessível com seus recursos de Tecnologia Assitiva, recursos de acessibilidade à Internet e a Web , recursos de software multimídia e objetos de aprendizagem acessíveis e Plano de Ação Pedagógica. Para cada componente curricular estão previstas, ações pedagógicas para a apropriação técnico-metodológica das tecnologias digitais de informação e comunicação acessíveis, bem como, conferências pela Internet, apresentando experiências com alunos especiais, mediadas por TICs e/ou demonstrações de Tecnologia Assistiva, sendo todos os vídeos com tradução para LIBRAS.


Inicio do curso: março/2012 e previsão de término agosto /2012

Para realizar a sua inscrição, acesse ao link abaixo no período de 05/12/2011 à 05/01/2012. Leia atentamente todas as informações contidas no formulário. 

INCLUSÃO

“ Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no projeto pedagógico, na postura diante dos alunos, na filosofia...

Valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Nunca o tema da inclusão de crianças deficientes esteve tão presente no dia-a-dia da educação — e isso é uma ótima notícia. Tal qual um caleidoscópio, que forma imagens com pedras de vários tamanhos, cores e formas, cada vez mais professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como subsídio para montar (ou completar) o cenário escolar. E não se trata apenas de admitir a matrícula desses meninos e dessas meninas — isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale (e, felizmente, muitos estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa” .



                   BOAS FESTAS A TODOS E QUE EM 2012 POSSAMOS CONTINUAR LEVANTANDO A NOSSA BANDEIRA EM PROL DA INCLUSÃO SOCIAL !

Como fazer a inclusão ??

Uma série de textos e dicas com efeito demonstrativo, ou seja, trabalhos que reflitam e inspirem práticas inclusivas concretas.
Romeu Sassaki traduziu e adaptou cinco textos elucidativos sobre as características mais importantes para observar-se numa escola inclusiva.
Livreto de 60 páginas, publicado pelo Ministério Público, com apoio do MEC, que apresenta um referencial para a construção dos sistemas educacionais inclusivos, organizados para atender o conjunto de necessidades e características de todos os cidadãos. Elaborado por profissionais de diversas áreas e instituições ligadas a pessoas com deficiência, faz uma análise da legislação pertinente à educação especial e orientações pedagógicas que discutem a prática dos educadores. Pode ser acessada, baixada e reproduzida livremente.
Que termos usar e não usar. Estas recomendações valem para a área de comunicação. Não se trata do politicamente correto, mas sim de legitimar avanços de mudança de mentalidade que as palavras devem refletir. Adaptado do guia Mídia Legal, da Escola de Gente, por Patricia Almeida.
Trata-se de um texto de Maria Teresa Mantoan, que responde ponto a ponto várias dúvidas que estão na mente de todo o mundo sobre a educação inclusiva.

Coleção com mais de 200 títulos disponíveis para leitura e download sobre educação diretamente do site da UNESCO. Em português.
Acesse no link acima uma coleção de leis e peças legislativas que tratam da educação especial e direitos dos deficientes no âmbito federal.
 
Leia e/ou faça download das publicações editadas pela Secretaria de Educação Especial do MEC sobre educação e inclusão.
Organizada por Ana Paula Crosara Resende e Flavia Maria de Paiva Vital e editada pela CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, esta publicação traz os 50 artigos da Convemção comentados por estudiosos e especialistas no assunto.
Conheça diversos textos e artigos que refletem sobre a questão da deficiência e a inclusão social a partir da Rede Saci. A Rede SACI é uma realização da Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais da Universidade de São Paulo (CECAE-USP), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisa, e do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE-UFRJ).
O livro relata experiências, conhecimentos e informações sobre como as escolas podem integrar crianças com algum tipo de deficiência. O texto, de autoria da jornalista e escritora Lia Crespo, foi complementado por informações do site da Rede SACI (www.saci.org.br), especialmente do Observatório da Educação. Ricardo Ferraz assina as ilustrações, bem humoradas, que enfatizam o conteúdo. Constituindo-se assim em um importante produto produzido a partir da prática, criando um ambiente propício para o compartilhamento da informação e do conhecimento.

Fonte: Agencia para promoção da inclusão . Postado por Andréa De Carli às 18:55