PROJETO EM ANDAMENTO 2016

PROJETO EM ANDAMENTO 2016
Visitem no Facebook

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tema igual, aula diferente


O assunto é o mesmo para todos, mas você deve buscar maneiras de torná-lo mais compreensível para quem precisa- Relato de adequações nas atividades para o  ANEE:

 
Quando menos é mais...
Participar das mesmas atividades do restante da classe também é a filosofia adotada pela EMEF Olavo Pezzotti, em São Paulo, que faz apenas pequenas adequações para a inclusão de Caio Camargo Antonio, 13 anos, que tem síndrome de Down e está na 5ª série. "Pedimos que ele copie a lição do quadro-negro, como todo mundo. Depois, vamos até a carteira e vemos quanto ele conseguiu e o que consegue extrair daquilo", conta a professora de Língua Portuguesa Marisa Toledo. As palavras copiadas são usadas para correção de ortografia e reforços na alfabetização.

"No fim, as atividades dele são sempre diferentes das dos colegas, mas tentamos nos basear em algo que a sala toda esteja fazendo", afirma a professora. Nos primeiros dias de aula, por exemplo, enquanto as outras crianças se apresentavam, Caio copiou o nome de cada aluno na primeira página do caderno. Hoje, de todo o material que possui, a lista da turma é o que consegue ler com mais fluência. "Este é meu amigo. Esta mudou de escola", vai comentando depois da leitura lenta e concentrada.

Segundo Marisa, os próprios estudantes ajudam na flexibilização. "Às vezes, um vê o Caio fazendo algo errado e corrige, tentando ensiná-lo e fazendo com ele", conta. Segundo ela, a participação de outros colegas nas atividades costuma dar bons resultados. "Acho que esse é o maior ganho de todos. A convivência ensina muito."

As respostas para 20 dúvidas sobre inclusão

Legislação e prática pedagógica
Existem parâmetros curriculares nacionais para se promover a inclusão nas escolas?
Não existe um currículo específico para a inclusão de alunos com deficiência porque cada criança é única em suas possibilidades de aprendizagem. Porém, há documentos que ajudam a orientar o planejamento dos professores.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/1996) diz que a escola deve assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais currículos, métodos, recursos educativos e organização específica para atender às suas necessidades, bem como o documento de terminalidade específica (um certificado de conclusão de escolaridade fundamentado em avaliação pedagógica – com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelos alunos com grave deficiência mental ou múltipla) para aqueles que não puderem atingir o nível mínimo exigido para a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude da situação de desvantagem.
A legislação ainda obriga que as escolas tenham professores em ensino regular aptos a auxiliar no processo de integração desses alunos nas classes comuns, ou seja, capazes de elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades específicas deles.
A avaliação pedagógica da criança com deficiência deve possibilitar aos professores identificar as dificuldades e potencialidades dela, para que sejam feitas as adequações que garantam a participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula, fazendo o uso adequado dos equipamentos, materiais e ambientes disponíveis na escola.

Que documentos a escola deve receber dos pais para matricular um aluno com deficiência?
Nenhum. A exigência de laudos para a realização da matrícula é proibida por lei. O aluno deve ser matriculado e, posteriormente, avaliado por uma equipe multidisciplinar (composta por médicos da Secretaria de Educação e assistentes sociais), que faz um estudo de caso da criança. A partir daí é produzido um referencial de avaliação (documento elaborado a partir das condições individuais dos alunos, no qual estão listadas as adequações feitas pelos sistemas de ensino, que auxiliaram em sua aprendizagem e em seu desenvolvimento) que permite ao professor conhecer melhor essa criança e fazer a inclusão da maneira mais adequada. Os relatórios anteriores, feitos pelos profissionais das outras escolas em que o aluno estudou, também podem ser consultados.
À parte disso, é importante que os pais dos alunos com deficiências visual, física, auditiva ou com transtornos globais do desenvolvimento forneçam para a escola um laudo médico sobre a condição de seus filhos. Esse material também pode ajudar a entender algumas dificuldades das crianças, mas não pode ser um pressuposto para a inclusão.
Alunos com deficiência intelectual cumprem a mesma carga horária que os colegas na escola regular?
Sim. As crianças com deficiência intelectual cumprem a mesma carga horária dos outros alunos.
É importante deixar claro que a deficiência não vai determinar os limites de aprendizado delas. Em casos em que exista a necessidade de adaptações, a grade horária dele pode ser flexibilizada. Em vez de assistir a todas as aulas previstas no programa, ele realiza atividades mais adequadas para suas condições - na sala de artes, de leitura, de trabalho corporal - sempre permanecendo o mesmo tempo que os outros alunos na escola. A definição dessas atividades depende da resposta da própria criança e do apoio que ela precisa. O ideal é que mesmo nos casos em que a grade precisa ser adaptada, ela cumpra a carga horária convencional.
As escolas ainda devem oferecer o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os alunos com deficiência. O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que permitam a plena participação dessas crianças, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa ou suplementa a formação dos alunos e é realizado, prioritariamente, na sala de recursos da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, podendo ser feito, também, em algum centro de atendimento educacional especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado com as secretarias de Educação.

A escola deve redigir documentos específicos de diagnóstico e avaliação de alunos com deficiência?
Todos os alunos são tratados de forma igualitária, independentemente de ter ou não deficiência. Por isso, a escola deve manter os documentos de diagnóstico e de avaliação adequados à escolarização de todas as crianças. No caso dos estudantes que frequentam as salas de recursos no contraturno, o professor especializado da área da deficiência em questão deve manter atualizados os três anexos constantes da Resolução SE Nº 11/2008: roteiro descritivo inicial, ficha de acompanhamento diário do aluno e ficha de acompanhamento bimestral e individual do aluno.
As escolas são obrigadas a manter um tradutor de libras nas salas de aula para os alunos com deficiência auditiva? O que fazer se a escola não tiver esse profissional?
O Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação bilíngue nas classes regulares. Isso significa que eles precisam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda língua. Por isso, a Língua Brasileira de Sinais deve ser adquirida pelas crianças surdas o mais cedo possível - o que, em geral, acontece na escola - preferencialmente na interlocução com outros surdos ou com usuários de Libras.
Entre 2006 e 2009, o Ministério da Educação (MEC) certificou pouco mais de 5 mil intérpretes pelo Prolibras - o Programa Nacional para Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais - e, embora mais de 7,6 mil cursos superiores de Pedagogia, Fonoaudiologia e Letras ofereçam a disciplina de Libras, ter o número de intérpretes necessário para atender a demanda das escolas ainda é uma realidade distante.
Para se ter ideia, na rede municipal de São Paulo há apenas 19 intérpretes cadastrados, para atender mais de 300 alunos. Estima-se que no Brasil todo exista apenas 230 intérpretes capacitados em salas de aula.
Como medida paliativa, é importante que as escolas ofereçam aos surdos recursos visuais que os ajudem em seu desenvolvimento. As disciplinas precisam ser contextualizadas para que eles não fiquem de fora das atividades. A escola deve oferecer também um apoio no contraturno, sempre com material pedagógico ilustrado e com a maior quantidade possível de referências que possam ajudar: caderno de vocabulários, dicionários, manuais em libras etc.

Como avaliar as aprendizagens dos alunos com deficiência?
As atividades desenvolvidas pelos estudantes com deficiência intelectual em sala de aula podem ser adaptadas, desde que o currículo tenha sido adequado, conforme orientam os Parâmetros Curriculares Nacionais.
A avaliação deve ser feita de acordo com as potencialidades e os conhecimentos adquiridos pelo aluno. Mais do que conhecer suas competências, é necessário que o professor saiba como ele deve ser avaliado em todas as áreas, assim como acontece com as outras crianças.
Dessa forma, é possível descobrir quais são suas habilidades e dificuldades e definir se os instrumentos que usados estão de acordo com as respostas que o aluno pode dar.
Não esqueça de considerar as aquisições do aluno e o quanto ele conseguiu avançar nas disciplinas: verifique como ele lida com cálculos, desenho e escrita, por exemplo. A produção escolar, cadernos e exercícios também devem ser levados em conta.



 

Revista Nova Escola / Abril 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Palestra e curso sobre Autismo

A Pós-graduação UNIASSELVI promove, em setembro, palestra e curso sobre o Autismo para educadores, pais e especialistas que trabalham e convivem com pessoas que possuem transtornos invasivos do desenvolvimento. As atividades serão proferidas pelo chileno e especialista na área, Dr. Miguel Higuera Cancino, no dia 20 (palestra) e 28 e 29 (curso), às 19h no Teatro Michelangelo – UNIASSELVI/FAMEBLU – em Blumenau.
Enquanto a palestra “Os mistérios do Autismo – Mitos e Verdades” apresentará uma perspectiva geral acerca das causas características e tratamento do autismo infantil, o curso “Atravessando as barreiras do Autismo – Estratégias e Soluções Práticas” aprofundará os princípios fundamentais de uma abordagem clínica para promover o desenvolvimento social, comunicativo, emocional e cognitivo de crianças com autismo ou outros transtornos do desenvolvimento.

O ministrante chileno, Dr. Miguel Higuera Cancino é fonoaudiólogo, mestre em Educação Superior e especialista com 27 anos de experiência em Autismo, Asperger, Síndrome de Down, SDHA. Dr. Miguel, também, é autor do livro Mi Hijo no Habla (Meu Filho não Fala) que escreveu a partir de sua experiência profissional e pai de um menino autista.

A palestra, que ocorre no dia 20 de setembro, tem 4 h/a e valor de inscrição de R$ 40,00, com emissão de certificado de participação. O curso acontece em dois encontros, 28 e 29 de setembro, tem 8 horas/aula e custa ao participante R$ 80,00.

Para mais informações e inscrições acesse
www.grupouniasselvi.com.br ou entre em contato através do telefone 0800 729 9009.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Momento: Hora do Conto - Fechamento da I Semana da Pessoa com Deficiência na escola



 Através da Literatura Infantil realização de uma conscientização referente à INCLUSÃO para as turmas de 1º ao 4º ano.





Palestra "Deficiências- Importância do trabalho cooperativo para vencer as barreiras “-aos alunos do 5º ano.

Abordados conceitos de Deficiência, tipos, histórias de pessoas com deficiência que superaram a sua limitação, importância da ACEITAÇÂO, da INCLUSÃO NA ESCOLA para avanços no desenvolvimento dessas pessoas, reflexão sobre o trabalho em equipe em sala de aula,...










Murais espalhados pela escola com os temas trabalhados na palestra.

Dando continuidade à nossas atividades da semana...

Conhecendo e interagindo na Sala Multifuncional











Alunos sorteados a participarem do AEE:

Marcos - 4º ano, Débora - 3º ano, João Vítor- 2º ano, Gabriel e Rayssa- 1º ano A, Kauana e Eduarda - 1º ano B.

Parabéns Crianças!!! Foi muito prazeroso contar com as suas presenças!!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

I Semana da pessoa com deficiência em nossa escola...






PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA ESCOLAR DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA BÁSICA PREFEITO ALBERTO WERNER.

18/08 (quinta-feira)

Participação da Professora do AEE – Sala de Recursos Multifuncionais: Andréa Regina Marques Padilha e professora regente do 4º ano do ensino fundamental: Rosanea Ferreira na ABERTURA da VIII Semana Municipal da Pessoa com Deficiência promovida pela Secretaria de Educação e CEMESPI, representando a Unidade Escolar - Palestra Motivação para Educação Especial


19/08 (Sexta-feira)

Participação da Professora do AEE – Sala de Recursos Multifuncionais: Andréa Regina Marques Padilha e profª efetiva, regente do 4º ano do ensino fundamental: Rosanea Ferreira representando a Unidade Escolar.

Palestra “Prevenção e Intervenção às deficiências” com o prof. Dr. João Pina Neto, programação período integral também da VIII Semana Municipal da Pessoa com Deficiência promovida pela Secretaria de Educação e CEMESPI.

22/08 (segunda-feira)

Abertura na escola: Hino Nacional
Mensagem de sensibilização à temática “ Dois Cavalos”
Apresentação da programação aos alunos e professores - Local: Pátio da escola.

Música: Diversidade – Lenine

Período Noturno: Participação das professoras do AEE e 4º ano na última Palestra da Programação do CEMESPI.



23/08 (terça- feira)

Reunião com a professora da sala multifuncional: Andréa Regina Marques Padilha
Nos períodos: Matutino e Vespertino.
Público-alvo: Professores do 1º ano a 8ª série.

Tema: AVALIAÇÃO- Como fazer?
Avaliação dos ANEEs, trabalho com atividades adaptadas, maneiras de trabalhar com portfólios e ou registros diferenciados nos cadernos dos alunos. Sugestões e trocas de experiências.


23/08 (terça-feira)

Vídeos  referentes a temática: 
- A cidade das crianças                          
-Mary e Max: Uma amizade diferente.
- Ray Man

Alunos envolvidos - do 1º ano a 8ª série.


24/08 (quarta-feira)

Participação dos educandos atendidos no AEE no Passeio ao Clube de Campo Itamirim, junto à programação do CEMESPI.

Acompanharão : Professora Andrea da Sala Multifuncional, diretora Vera Lúcia e especialista.


24/08 (quarta-feira)

Conhecendo a Sala de Recursos Multifuncional.

Com objetivo de divulgar o trabalho realizado pelo AEE e aproximar todos os educandos do uso de Recursos Tecnológicos e Tecnologia Assistiva, a prof. realizará através de um sorteio nas turmas de 1º ao 4º ano, atendimento em conjunto com o educando sorteado, promovendo jogos e uso do computador.

Responsável: Prof. Andréa Regina Marques Padilha


25/08 (quinta-feira)

Palestra sobre “ Deficiências – Importância do trabalho cooperativo para vencer as barreiras “-seguida de uma dinâmica de grupo na turma do 5º ano - Responsável: Prof. Andréa Marques Padilha



25/08 (quinta-feira)

Hora do Conto – Uso de Literatura Infantil envolvendo a DIVERSIDADE, com atividade lúdica na sequência - Prof. Andréa e Especialista
Alunos envolvidos: 1º ao 4º ano

Palestra de uma pessoa com Deficiência na cadeira de rodas – Atleta na Modalidade BOCHA
Agendada pela Monitora Ivonete Ferreti
Alunos envolvidos: 1º ao 4º ano






terça-feira, 16 de agosto de 2011

Papel do Monitor nas Necessidades Educativas Especiais no Âmbito Escolar

Professora: Andréa Regina Marques Padilha
Escola Básica Prefeito Alberto Werner


Com base no Estudo de Caso sugerido pela Equipe do Centro de Educação Alternativa de Itajaí, apresento abaixo algumas reflexões quanto ao Papel do Monitor em auxiliar no processo educativo em sala de aula, nos horários de alimentação, recreio, uso de banheiro e deslocamentos do educando em diferentes ambientes da escola, bem como a relação entre o seu trabalho e a postura ética exigida no seu papel enquanto profissional  de apoio que atua com alunos com deficiência nas Unidades Escolares.
Para a minha pessoa, enquanto educadora,  pedagoga atuante na Sala de Recursos Multifuncional, acredito que a Postura Ética Profissional adequada em meu trabalho e no trabalho do monitor está diretamente relacionada á maneira com que eu irei conduzir minhas ações pedagógicas, meus posicionamentos com seriedade, com respeito ao educando e sua família, reconhecendo os seus limites e valorizando suas potencialidades, procurando através de minha consciência enquanto profissional, de meus valores enquanto ser humano, contribuir para que possamos conviver em harmonia no ambiente escolar e facilitar o processo de inclusão do aluno nesse meio, ressaltando sempre que precisamos respeitar e fazer cumprir os direitos garantidos por LEI a cada indivíduo.
Dentro dessa perspectiva Ética, considero de suma importância algumas ações do Monitor, que funcionariam como apoio em:

SALA DE AULA:
Procurar estabelecer Comunicação e Investigação sobre o Histórico pessoal do educando, tanto familiar quanto escolar:
- Ser cordial com a família, informar-se sobre seus interesses, gostos e costumes em casa, se faz uso de alguma medicação, como dorme, como brinca, como se alimenta em casa,...
- Conversar com outros profissionais que por ventura atendam o educando, procurando obter recomendações de cuidados necessários para lidar com a criança na área motora, fonoaudiológica, psicológica, ...
                        Manter relacionamento profissional, ético e de parceria com a profª regente: 
                        - Contribuir com o trabalho da professora regente, se possível se envolvendo no planejamento semanal, dar sugestões, pedir orientações, auxiliar as outras crianças enquanto a profª atende a criança com deficiência;
                        - Procurar envolver-se na dinâmica da sala de aula, não tornando seu acompanhamento ao aluno uma forma apática de ficarem presos “ um ao lado do outro” durante toda o período das atividades;
                        - Reconhecer a capacidade do aluno em aprender, mesmo que não no tempo dos outros. Sugerir á profª formas de adaptar as atividades que o educando não estiver  conseguindo realizar;
                        - Sinalizar á profª regente, tudo que for observando nos progressos e ou dificuldades do educando;
                        - Pesquisar junto com a profª e ou individualmente estratégias, atividades que possam ampliar as funções mentais da criança;
                        - Ampliar seus conhecimentos á cerca da deficiência do educando, á cerca de seu papel enquanto facilitadora no processo educativo, demonstrando que o monitor é mais um profissional que deve ser atuante em sala de aula e pode contribuir para auxiliar a todos: o educando, a profª, a classe;
                        - Auxiliar na exploração e aprimoramento da motricidade do educando em sala de aula;
                        - Auxiliar na Estimulação da Linguagem, da Oralidade do educando. Questionar sempre para que o aluno se expresse, incentivá-lo a participar nos momentos de atividades que envolvam Histórias, Cantos, debates, Jogos,...

                        Promover a independência e autonomia do aluno na Execução das atividades em sala de aula:
                        - Não ficar permanentemente sentada a seu lado, direcionando cada ação, cada pensamento para que ele conclua a atividade e muito menos fazer por ele;
                        - Deixá-lo pensar...tentar...errar...reconstruir em alguns momentos sozinho;
                        - Auxiliar na dosagem de complexidade das atividades planejadas pela profª regente, sinalizando quando o educando já pode avançar mais um pouquinho no nível de dificuldade;

                        ► Diversificar os Meios de Acesso ao Conteúdo em Sala de Aula:
                        - Muitas vezes uma criança com ou sem deficiência não consegue assimilar um conteúdo por meio só de explicações, uso de folhas, exercícios impressos, livros utilizados. Em alguns momentos torna-se mais acessível o entendimento através de músicas, passeios, desenhos, vídeos, exploração do concreto... se a criança não estiver conseguindo compreender através de um recurso utilizado pela profª regente, auxiliar, dar sugestões para que se troque o recurso, auxiliar a pensar em outras estratégias que se possa aplicar com o aluno;
                        Promover Trabalho com Símbolos referentes á ROTINA ESCOLAR a fim de que o educando vá percebendo-a  e adquirindo consequentemente maior respeito ás regras e limites em sala.

                        ► Promover e ou Participar de Jogos e Brincadeiras que reúnam a turma, no início ou no final da aula, para contribuir com o interesse do educando em Permanecer dentro da sala de aula:
                        - A criança apresentando dificuldade em movimentar-se (com devida autorização médica), tirá-la da cadeira de rodas, sentá-la no chão, no tapete, em cadeirinha mais baixa... através de Roda de Amigos sugerir atividades que todos utilizem as mãos, os braços, o visual, o auditivo,etc, possibilitando a participação efetiva da criança com deficiência.

            NO HORÁRIO DA ALIMENTAÇÃO:
            Ter a compreensão de que:
“ Muitas vezes não é a Deficiência que limita a pessoa, mas o ambiente, a falta de recursos”  - Valdirene Stiegler  Simão
            Procurar junto á família do educando e a equipe técnica da Unidade escolar, a possibilidade de adquirir instrumentos adaptados para a sua alimentação: talheres com reforçador, mesa que se encaixe na cadeira de rodas ou banco adaptado com encosto, bandeja, prato, copo, que facilitem o movimento da criança e que melhor contribuam para a sua independência na hora das refeições.
            Muitas vezes não necessita-se de recursos caros e inacessíveis...necessita-se de boa vontade em buscar informações com profissionais da área que poderão dar uma assessoria na escola, observando uma alimentação da criança.
            ► Auxiliar o educando a alimentar-se dando instruções OBJETIVAS e CLARAS do que se quer que ela faça.

            NO HORÁRIO DO RECREIO (Interação com os colegas):
            ► Estimular o contato com outras crianças, nem que para isso o Monitor insira-se nas brincadeiras e a medida que a interação com outra(s) criança (s) vá se dando, retire-se e fique só observando.

            USO DO BANHEIRO:
            ► Se o educando utiliza fraldas,  não cabe ao monitor ensinar sozinho o uso adequado do sanitário, nem desenvolver o controle dos esfíncteres para a retirada das fraldas. Esse processo deverá ter início na família (se for possível dentro do quadro clínico do educando) e em comum acordo, como uma parceria, o profissional poderá ir dando continuidade a esse processo na escola.
            ► Acompanhar a criança ao banheiro, auxiliando  na higiene que se fizer necessária com NATURALIDADE, RESPEITO e ZELO de forma a não expor o educando em momento tão íntimo.

            DESLOCAMENTO EM DIFERENTES AMBIENTES DA ESCOLA (FORA DA SALA DE AULA):

            ► Promover passeios para reconhecimento do ambiente escolar de forma que o educando familiarize-se com todos os percursos e através de conversas entenda que cada dependência da Unidade Escolar tem uma função específica;
            ► Estar sempre comunicando ao educando para onde irá conduzi-lo e o porquê. Se for uma volta aleatória, indagá-lo se consente em ir junto, se aceita ser conduzido como forma de respeitar sua vontade.
            ► Observar se houver necessidade de alguma rampa, algum ajuste a se fazer na Unidade Escolar para garantir o Acesso do educando em todos os ambientes, comunicando á Direção escolar caso aja algo impedindo o acesso.


                                                           “ Desejamos viver em uma comunidade que nos inclua e aceite que todas as pessoas, qualquer que seja a raça, a religião, a cor da pele ou a capacidade, tenham o direito à mesma dignidade e ao mesmo respeito. Chamaria isto de Comunidade Inclusiva e acredito que ela é a chave para o nosso futuro, se vamos nos juntar a vocês como seres humanamente iguais”.

                                               Robert Martin

Discurso pronunciado na 16ª Conferência Asiática sobre Deficiência Intelectual, realizada no Japão em 21-26 de agosto de 2003.
Robert Martin tem deficiência intelectual e mora em Wanganui, Nova Zelândia.








Monitoras: Ivonete, Kelly, Gislaine e  Ana Paula

PARABÉNS AO EXCELENTE TRABALHO DE MONITORIA QUE FAZEM EM NOSSA ESCOLA!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Outras sugestões que EXALTAM a imagem do negro na Literatura...






Para

Sugestão de Literatura para se trabalhar a DIVERSIDADE em sala:



O livro foi inspirado na história vivenciada pela autora e por outras pessoas que com ela conviviam durante a infância. É comum crianças negras se sentirem feias, não gostarem e não se aceitarem por causa dos seus cabelos, para muitos essa afirmação pode parecer meio “démodé”, mas é a mais pura realidade, pois a sociedade possui um padrão de beleza que exclui os negros.

História – “Cabelo Ruim?” conta a história de três meninas que ao se depararem com o preconceito contra o cabelo crespo em sala de aula assumem uma postura positiva em relação ao assunto e conseguem dar a volta por cima de uma forma divertida. “É uma maneira de mostrar à criança que seu cabelo é bonito sim e deve ser aceito como é. A pergunta que precisa ser feita é: ‘quem disse que o cabelo crespo precisa ser alisado para ser bonito?’”.

A questão do preconceito racial é muito difícil de ser tratada, especialmente nas salas de aula. O livro tem o intuito de apoiar o trabalho de professores na orientação para a aceitação das diferentes etnias.

“Estou me sentindo muito feliz por estar aqui concretizando este trabalho, mas principalmente por perceber que as escolas têm demonstrado muito interesse no livro. Infelizmente o tema ainda está inserido na nossa realidade, e espero que o meu trabalho colabore com a aceitação de muitas pessoas e principalmente na construção de uma sociedade mais igualitária”, disse a autora.

Fonte : http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5401



 

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

Ao tratar da diversidade humana na escola podemos ter como parâmetro a necessidade de reconhecimento que caracteriza os seres humanos.
Para interpretarmos quem somos como coletividade, ou quem sou como indivíduo, dependemos do reconhecimento que nos é dado pelos outros. “Ninguém pode edificar a sua própria identidade independentemente das identificações que os outros fazem dele”, nos ensina Habermas (1983: 22).
O reconhecimento pelos outros é uma necessidade humana, já que o ser humano é um ser que só existe através da vida social.
Como também nos ensina Charles Taylor (1994: 58), “um indivíduo ou um grupo de pessoas podem sofrer um verdadeiro dano, uma autêntica deformação se a gente ou a sociedade que os rodeiam lhes mostram como reflexo, uma imagem limitada, degradante, depreciada sobre ele.”
Um falso reconhecimento é uma forma de opressão. A imagem que construímos muitas vezes sobre os portadores de deficiências e grupos subalternos, pobres, negros, prostitutas, homossexuais, é deprimente e humilhante para estes e causa-lhes sofrimento e humilhação, ainda mais por que tais representações depreciativas são construídas quase sempre para a legitimação da exclusão social e política dos grupos discriminados.
Para que haja respeito à diversidade na escola é necessário que todos sejam reconhecidos como iguais em dignidade e em direito. Mas para não nos restringirmos a uma concepção liberal de reconhecimento, devemos também questionar os mecanismos sociais, como a propriedade, e os mecanismos políticos, como a concentração do poder, que hierarquizam os indivíduos diferentes em superiores e dominantes, e em inferiores e subalternos.
Em outras palavras, ao considerarmos que os seres humanos dependem do reconhecimento que lhes é dado, estamos reconhecendo que a identidade do ser humano não é inata ou pré-determinada, e isso nos torna mais críticos e reflexivos sobre a maneira como estamos contribuindo para a formação das identidades dos nossos alunos.
Como ainda nos ensina Taylor (1994: 58), “a projeção sobre o outro de uma imagem inferior ou humilhante pode deformar e oprimir até o ponto em que essa imagem seja internalizada”. E não “dar um reconhecimento igualitário a alguém pode ser uma forma de opressão”.
Porém, quando afirmamos que “todos os seres humanos são igualmente dignos de respeito” (Taylor, 1994: 65), isso não pode significar que devemos deixar de considerar as inúmeras formas de diferenciação que existem entre os indivíduos e grupos.



Nosso papel educacional, enquanto agentes transformadores da realidade, talvez seja o de  fornecer o apoio e os recursos necessários para que não haja assimetria, desigualdade nas oportunidades e no acesso aos recursos. Como cita Taylor (1994: 64): “Para aqueles que têm desvantagens ou mais necessidades é necessário que sejam destinados maiores recursos ou direitos do que para os demais”.






domingo, 14 de agosto de 2011

Curso de Formação Continuada em Tecnologias da Informação e Comunicação Acessíveis - UFRGS.

Dia 15.08 estarei iniciando o curso á distância pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (MINHA TERRINHA TCHÊ ).

" Das inúmeras possibilidades de recursos e de formas de apoio que se apresentam no cenário educativo contemporâneo, as tecnologias digitais têm revelado, em âmbito nacional e internacional, o grande potencial do campo de saber da Informática na Educação Especial na concretização de planos de ação para o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Entrelaçando tecnologias digitais de informação e comunicação com um qualificado plano de atendimento especializado, um ajuste às especificidades e à variedade de histórias de vida de sujeitos em processo educativo tem sido desencadeado, permitindo que heterogeneidade e a diferença seja lida com vantagem e não como prejuízo.O saber e a materialidade das tecnologias digitais de informação e comunicação têm possibilitado a construção de interfaces para promover e impulsionar o desenvolvimento sociocognitivo desses sujeitos. No entanto, recursos computacionais, por si só, não desempenham as funções esperadas se não forem mediadas por professores capacitados.
        O curso de Formação de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis terá a duração de 180 horas, estruturado em seis módulos ".


OBJETIVOS DO CURSO
  • Aperfeiçoar e formar em serviço, na modalidade a distância, via Internet, professores de escolas públicas inclusivas, com efetiva docência na Educação Básica, na apropriação e aplicação pedagógica das Tecnologias da Informação e da Comunicação no âmbito da Educação Especial;
  • Desenvolver competências para orientar, produzir, apoiar a utilização dos recursos tecnológicos na construção ações  pedagógicas em sintonia com a equipe de Atendimento Educacional Especializado (AEE), nas unidades educativas e nos municípios participantes;
  • Utilizar, no contexto educativo, tecnologias de informação, recursos (hardware e software) de acessibilidade e objetos de aprendizagem, com criticidade e autonomia, para projetar a escola como tempo-espaço integrador de instrumentos de inserção sociodigital;
  • Experienciar, projetar e desenvolver ações pedagógicas significativas mediadas pelas tecnologias digitais de informação e de comunicação e de recursos (hardware e software) de acessibilidade alicerçadas na premissa da inclusão social e digital de sujeitos com necessidades educativas especiais no cenário sócio-cultural contemporâneo;
  • Forjar uma ação integrada - docente e equipe de Atendimento Educacional Especializado (AEE) - visando a construção de estratégias educativas para responder as diferentes demandas geradas pela inserção da diferença nas instituições educativas que compõem o Ensino Regular.

Aproveitarei a oportunidade para adquirir novos conhecimentos e aplicá-los em minha prática!

domingo, 7 de agosto de 2011

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

De 19 a 28 de agosto, estará sendo realizada a programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla em nosso município de Itajaí.

 

Confira vídeo da Federação Nacional das APAES sobre o Tema de 2011 - http://www.youtube.com/embed/Ts0s9CiGUqU 

 

Todos os profissionais responsáveis pelo AEE das Salas Multifuncionais participarão do evento organizado pela Secretaria Municipal de Educação e Cemespi

Vamos todos prestigiar!