51. Coprolalia
Coprolalia é a tendência involuntária de proferir palavras obscenas
ou fazer comentários geralmente considerados socialmente depreciativos e,
portanto, inadequados. Coprolalia pode fazer referência a excremento, genitais ou atos sexuais.
Coprolalia é uma característica
rara de pessoas afetadas pela síndrome de Tourette e pela síndrome de Lesch-Nyhan. Coprolalia é um
termo emprestado do idioma grego (ou κόπρος) que significa "fezes" (dejetos
fecais) e λαλία, que significa "tagarelas, conversa sem sentido".
Coprolalia comporta todas as palavras e frases que são consideradas tabus sociais ou
que são tidas como inaceitáveis fora de certos contextos. O termo coprolalia
não é utilizado para descrever xingamentos contextualizados. Coprolalia
geralmente é expressada fora de contexto social e emocional. A
cadência, o tom e o nível da voz podem ser mais diferentes do que ocorre
normalmente na pessoa afetada por essa condição.
Em certos casos a pessoa com
coprolalia consegue repetir as palavras características de sua condição em sua mente. No
entanto, essas subvocalizações podem ser extremamente angustiantes.
Existem outros dois termos
raros paralelamente relacionados à coprolalia e que também têm sua origem no
idioma grego clássico:
1) Copropraxia - "copro (fezes)" e
"praxia (ação)"... que se
traduz em atos descontrolados de fazer gestos obscenos ou
tidos socialmente como proibidos.
2) Coprografia - "copro
(fezes)" e "grafia" (escrever ou desenhar)" refere-se à
obsessão de escrever ou desenhar em papel,
muros ou paredes, etc... palavrões
52. Síndrome de
Treacher Collins
A síndrome de Treacher Collins (também conhecida como disostose
mandibulofacial ou Síndrome Franceschetti-Zwahlen-Klein) é uma
doença genética caracterizada por deformidades crânio-faciais. É uma
malformação congênita que envolve o primeiro e segundo arcos branquiais. É uma
doença rara, com uma incidência de 1:40000 a 1:70000 nascidos vivos.
História
O primeiro a referenciar a Síndrome foi Thomson, em 1846, mas foi Edward Treacher Collins quem descreveu seus componentes essenciais em 1900.
Klein e Franceschetti realizaram intensivos estudos sobre a Síndrome em 1949.
Genética
A transmissão da doença é autossômica dominante de expessividade variável.
Mutações no gene TCOF1 (mapeado no cromossomo 5q) são responsáveis pela
síndrome. Há 26 éxons, e verifica-se mutações nos éxons 10,15,16,23 e 24 em 50%
dos casos.
Manifestações clínicas
Inclinação antimongolóide das fissuras palpebrais associadas ou não a
colobomas da pálpebra inferior; hipoplasia malar; micrognatia; palato fendido;
macrostomia; microtia com possível surdez; malformação das orelhas.
Tratamento
Os pacientes necessitam de acompanhamento de cirurgiões crânio-faciais,
oftalmologistas, fonoaudiólogos, cirurgiões dentistas e
otorrinolaringologistas.
53. Síndrome do
Túnel Carpal
Síndrome do Túnel Carpal (também conhecida como "síndrome do túnel cárpico" ou
"síndrome do canal cárpico") é resultante da compressão do nervo mediano no punho. As causas
mais comuns deste tipo de lesão são a exigência de flexão do punho, a extensão
do punho e a tenossinovite a nível do tendão dos flexores. Neste caso, os
tendões inflamados levam a uma compressão crônica e intermitente do nervo
mediano que é a estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do
carpo.
54. Síndrome de
West
A síndrome de West é uma forma grave de epilepsia em crianças. Recebe o nome em homenagem ao médico inglês William James West (1793-1848), que foi quem primeiro descreveu a síndrome
em 1841.
É relacionada com a idade, geralmente ocorrendo entre o terceiro e décimo
segundo mês, geralmente se manifestando no quinto mês. Possui diversas causas,
sendo geralmente causada por disfunções orgânicas do cérebro cujas
origens podem ser pré-natais, perinatais (causadas durante o nascimento) ou pós-natais.
A sua prevalência é de cerca de 1 em cada 4000 ou 6000 nascimentos.
Estatisticamente os meninos são mais afetados que as meninas, numa taxa de três
meninos para duas meninas.
Histórico
Em 1841, West em uma carta
dramática ao editor do " The Lancet" , apresentou o problema de seu
filho com espasmos em flexão que se repetiam diariamente em ataques de 10 a 20
contrações que levaram a criança a um retardo mental, apesar de todos os
tratamentos usados e possíveis para aquela época.
Esta síndrome neurológica foi descrita pela primeira vez em 1949 por Vasquez y
Turner para sociedade Argentina de Pediatria, com dez casos de uma "nova síndrome" que apresentavam
crises nos lactantes, com alterações específicas no traçado
eletroencefalográfico (EEG), estando associadas à deterioração mental, as quais
propuseram chamar Epilepsia em Flexão.
Em 1952, os autores Gibbs
e Gibbs criaram o termo Hipsarritmia (hypos= altura e rhytmos= ritmo) para o
registro EEG destes pacientes, o que passou a caracterizar a maioria das
descrições desta síndrome. Portanto, trata-se de uma entidade eletroclínica
caracterizada por espasmos quase sempre em flexão e por um traçado EEG típico
denominado hipsarritmia ou disritmia maior lenta. As crises clínicas têm
recebido outras denominações: espasmos saudatórios , espasmo infantil, massive
jerks, Blitz und NichtKrampf, tic de salaam e pequeno mal propulsivo.
Causas
A Síndrome de West pode ser dividida em dois grupos, com relação à causa: o
criptogênio (quando a causa é desconhecida), onde o lactente é normal até os
inícios dos espasmos, sem qualquer lesão cerebral detectável; e o grupo
sintomático (de causa conhecida), onde há prévio desenvolvimento
neuropsicomotor anormal, alterações ao exame neurológico e/ou lesões cerebrais
identificadas por exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância
magnética, etc). Em 1991, foi proposta a
hipótese da existência de uma forma idiopática, com evolução benigna no
tratamento em curto prazo.
Em aproximadamente 80% dos casos a síndrome de West é secundária, o que
vale dizer que depende de uma lesão cerebral orgânica. Em muitos casos é
possível determinar a etiologia da síndrome: encefalites a vírus, anoxia
neonatal, traumatismo de parto , toxoplasmose, Síndrome de Aicardi, esclerose
tuberosea de Bounerville. Na presença da Síndrome de West, uma exaustiva
investigação deve ser feita: TC ou RNM, teste de testagem de erros inatos do
metabolismo. Outro tipo de crises, além dos espasmos, pode estar também
associado.
Incidência
Inicia-se quase sempre no primeiro ano de vida , principalmente entre os 4
e 7 meses de idade. O sexo masculino é o mais afetado, na proporção de 2 para
1.
Aspectos eletroencefalográficos
·
Desorganização
marcante e constante da atividade basal;
·
Elevada
amplitude dos potenciais;
·
Ondas lentas
delta de voltagem muito elevada ("ondas em montanhas");
·
Períodos
(salvas), habitualmente breves, de poliondas e polipontas onda;
·
Período de
atenuação da voltagem que, em alguns casos, parece chegar a silêncio elétrico.
O eletroencefalograma, ao lado do quadro clínico, é fundamental para
diagnóstico, recebendo traçado anormal o nome hipsarritmia. O EEG se
caracteriza pelo seu aspecto anárquico, com ondas de grande amplitude, lentas e
pontas-ondas lentas. Não há ritmo de base organizada.
Quadro clínico
A síndrome de West consiste numa tríade de sinais clínicos e
eletroencefalográficos atraso do desenvolvimento, espasmos infantis e traçado
eletroencefalográfico com padrão de hipsarritmia. As crises são traduzidas por
espasmos ou uma salva de espasmos com seguintes características flexão súbita
da cabeça, com abdução dos membros superiores e flexão da pernas (espasmos
mioclônico maciço) é comum a emissão de um grito por ocasião do espasmo.
Cada crise dura em média alguns segundos . As vezes as crises são
representadas apenas por flexão da cabeça (tique de sabam ou "espasmo
saudatório"). As crises são freqüentes particularmente durante a vigília, podendo
chegar até a centena ou mais por dia.
As contrações são breves, maciças, simétricas, levando-se os membros
superiores para frente e para fora e flexionando os músculos o abdômen. São
crianças hipotônicas. Em princípio, o diagnóstico não é fácil, sendo os
espasmos confundidos com cólicas ou com reflexo de Moro. Outra manifestação
importante é o retardo mental que, em boa parcela dos casos, pode ser evitado
pelo tratamento precoce do quadro. Diz-se que as alterações e características
clínicas e evolutivas desta síndrome dependem das condições prévias do SNC do
lactante antes dos surgimentos das crises. Com a maturação da criança , em
geral as crises diminuem e desaparecem por volta do quarto ou quinto ano de
vida.
Evolução, complicação e prognóstico
Quase sempre é uma perda de cunho neuropsíquico para criança afetada, esta
perda está na dependência da precocidade de diagnóstico e da intervenção
aplicada. A hipsarritmia pode desaparecer ou se transformar no decorrer do
tempo. A criança apresenta sérias complicações respiratórias, devido aos
freqüentes espasmos, deformidades , principalmente de MMSS e MMII. Pode ocorrer
subluxação do quadril.
Há possibilidade de remissão total de espasmos infantis considerados
criptogéticos, mas não há confirmação científica de remissão definitiva para os
casos mais graves associados a outras condições ou patologias neurológicas.
Crianças apresentam sinais e sintomas de dano cerebral podem vir a
apresentar um quadro de déficit intelectual a posterior, elas devem ser
precocemente estimuladas para diminuir a seu grau de compartimento intelectual
e psíquico.
Têm sido assinalados os casos em que o desenvolvimento é normal. Vários
autores têm discutido uma associação entre a hipsarritmia e psicose ou entre
hipsarritmia e autismo. A deteriorização do desenvolvimento neuropsicomotor
está presente em 95 % dos casos. O melhor prognóstico ocorre nos 5% dos
casos que permanecem com desenvolvimento mental.
O prognóstico, mesmo nos casos tratados precocemente, permanece reservado,
observando-se em 90% dos casos a presença de deficiência mental. Distúrbios
psiquiátricos são freqüentes. Outras síndromes epiléticas podem surgir, sendo
que 50-60% dos casos evoluem para síndrome Lennox-Gastaut, epilepsia multifocal
ou epilepsia parcial secundariamente generalizada.
Tratamento
Há uma grande melhora dos espasmos infantis com uso intensivo do ACTH (hormônio
adrenocorticotrófico ) em suas apresentações injetáveis como: ACTHAR (
Corticotrophin) da Rhône Poulenc Rorer Pharmaceutical inc ou a sua forma de
H.P.ACTHAR Gel (Repository Corticotrophin injection).
Dizemos que este tratamento pode ser heróico e interromper o quadro
convulsivo, porém só deve ser utilizado sob rigoroso controle médico e
monitoramento cardiopediatrico, já que os corticóides não agem apenas no SNC,
mas todo o organismo da criança, inclusive em seu sistema imunológico. Segundo
os autores Zajerman e Medina somente se utiliza esta medicação em casos de
Síndrome de West considerados criptogênicos, e não em espasmos infantis
resultantes de lesões cerebrais, por exemplo.
Há casos em que a resposta terapêutica pode aparecer em até 48 ou 72 horas
após aplicação de uma primeira dose do ACTH, podendo haver uma possibilidade de
recidiva de crises nos casos considerados mais graves na dependência da
precocidade do diagnóstico e da extensão e gravidade da lesão cerebral
associada.
Outros anticonvulsivantes têm sido utilizados, isoladamente ou em
combinação nos casos de espasmo infantis, como o Clonazepam, o Ácido Valpróico,
o Fenobarbital e o Vigabatrin.
Tratamento fisioterápico
O tratamento fisioterapêutico tem como objetivo principal tratar as seqüelas
ou tentar diminuí-las o máximo possível. Como as complicações respiratórias
existentes, deve-se fazer fisioterapia respiratória.
Outro objetivo é tentar-se evitar as deformidades que surgem ou
amenizá-las, fazendo-se mobilização passiva e alongamentos. Devido a hipotonia
é preciso que se fortaleça os músculos responsáveis pela respiração.
Objetivos:
·
Equilíbrio da cabeça
·
Equilíbrio do tronco
Seguir as etapas de maturação de acordo com cada criança.
Em todo paciente com Síndrome de West precisa-se trabalhar primeiramente
extensão de cabeça e de tronco, para que depois, então a criança seja
estimulada a começar a rolar, arrastar, engatinhar, sentar, .. .Não podemos
querer que ela engatinhe, sem que ela consiga fazer extensão cervical. O
tratamento deve ser feito seguindo as etapas de evolução, de maturação da
criança.
Os exercícios fisioterápicos devem obedecer as escalas de maturação. Tendo
isso em mente, o fisioterapeuta pode inovar e criar novas maneiras de serem
realizados de duas formas: Utilizando a bola coloca-se a criança em DV apoiado
com cotovelo em cima da bola, e chama-se a atenção da mesma com um objeto a sua
frente.
É importante saber que o tratamento da síndrome de west é igual ao
tratamento proposto a criança portadora de paralisia cerebral.
Hidroterapia
Durante a terapia em piscina, o calor da
água ajuda a aliviar a
espasticidade, mesmo que o alívio seja temporário. Entretanto, a medida que a
espasticidade diminui, movimentos passivos podem ser administrados em maior
amplitude com menor desconforto para o paciente. Deste modo a amplitude
articular pode ser mantida.
Os movimentos passivos devem ser efetuados lentamente e ritmicamente,
começando com o tronco e articulações proximais, gradualmente incluindo as
articulações distais. Os movimentos devem a princípio ser de natureza
oscilatória e a seguir de natureza rotatória. O tronco e os membros devem ser
movidos em padrões de movimento com inibição reflexa. O paciente deve respirar
profundamente e calmamente, e o momento do estendimento máximo deve coincidir
com a expiração. A principal dificuldade em obter uma fixação estável para
ambos os pacientes e o terapeuta. Em alguns casos pode ser necessário um
segundo fisioterapeuta para ajudar.
55. Síndrome XYY
A síndrome XYY é uma aneuploidia dos cromossomas sexuais, onde um humano do sexo masculino recebe um cromossoma Y extra em cada célula, ficando
assim com um cariótipo 47,XYY. A síndrome XYY também é designada como
trissomia XYY, aneuploidia 47,XYY ou síndrome do super-macho.
·
A maioria dos
Homens com XYY fenotipicamente normais
·
Crescimento
ligeiramente acelerado na Infância
·
Homens com
estatura muito elevada
·
antigamente
associada a comportamento anti-social, porém são relatados problemas
comportamentais como distração, hiperatividade e crises de fúria na infância e
início da adolescência, sendo que o comportamento agressivo usualmente não é
problema e eles aprendem a controlar a raiva à medida que crescem.
·
Ocorrência
1/1.000 nascimentos do sexo masculino.
56. Síndrome do X
Frágil
A Síndrome do X Frágil (também conhecida como Síndrome de Martin
& Bell) é a causa herdada mais comum de atraso mental, e é também a causa conhecida mais comum do autismo. É uma doença genética causada pela mutação do gene FMR1 no cromossoma X, uma mutação encontrada em 1 de cada 2000 homens e 1 em cada 4000
mulheres. Normalmente, o gene FMR1 contem entre 6 e 53 repetições do codão CGG
(repetições de trinucleotídeos). Em pessoas com o síndrome do X frágil, o alelo FMR1 tem
mais de 230 repetições deste codão. Uma expansão desta magnitude resulta na metilação dessa porção do DNA, silenciando
eficazmente a expressão da proteína FMR1. A metilação do locus FMR1, situado na banda
cromossómica Xq27.3, resulta numa constrição e fragilidade do cromossoma X nesse ponto, um fenómeno que deu o nome ao síndrome.
Uma vez que os homens só têm uma cópia do cromossoma X (salvo excepções
patológicas), aqueles que têm uma expansão significativa de um trinucleotídeo
são sintomáticos, enquanto que as mulheres, tendo herdado dois cromossomas X,
dobram assim as hipóteses de um alelo funcionar. As mulheres portadoras de um
cromossoma X com um gene FMR1 expandido podem ter alguns sinais e sintomas da
doença, ou serem completamente normais.
Para além do atraso mental, outras características proeminentes do síndrome
incluem uma face alongada, orelhas grandes ou salientes, testículos de grandes dimensões (macroorquidia), e baixo tónus muscular. Comportamentalmente, podem observar-se movimentos estereotipados e
desenvolvimento social atípico, particularmente timidez e contacto ocular
limitado. Alguns indivíduos com o síndrome satisfazem os critérios de
diagnóstico do autismo.
Não havendo, no momento, cura para este síndrome, há esperança que um maior
compreendimento do gene FMR1 possa fornecer informações para limitar a causa
genética. Hoje-em-dia, o síndrome pode ser tratado com terapia comportamental,
educação especial, e, quando necessário, tratamento das anomalias físicas. As
pessoas com história familiar de Síndrome do X Frágil devem procurar
aconselhamento genético para determinar a probabilidade de vir a ter filhos
afectados, para além da gravidade das limitações que podem afectar os
descendentes.
Alguns índividuos podem apresentar ao longo do desenvolvimento convulsões.
57. Síndrome
metabólica
Síndrome metabólica é a designação atribuída a um conjunto de factores de risco ou valores
analíticos que condicionam um grande aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e/ou Diabetes mellitus tipo II.
Embora existam diferentes critérios para o diagnóstico da síndrome
metabólica (OMS, NCP, EGIR), esta
é de uma forma geral caracterizada por vários dos seguintes achados:
Patofisiologia
As causas do desenvolvimento da síndrome metabólica são complexas e não se
encontram ainda completamente esclarecidas. Um rastreio dos factores iniciais
numa grande proporção dos doentes aponta para que uma dieta desequilibrada,
aliada a um estilo de vida sedentário, sejam os principais factores de risco
para o desenvolvimento da síndrome.
Todos os “sintomas” encontram-se estritamente relacionados. Uma má dieta e
o sedentarismo frequentemente levam, por um lado, a um aumento dos níveis de
colesterol que se deposita na parede dos vasos, uma condição designada aterosclerose; e por outro a obesidade. A obesidade encontra-se intimamente relacionada
com um aumento da resistência periférica à insulina, que leva a hiperglicemia e
pode evoluir para diabetes tipo 2, além de aumentar o nível de triglicerídeos e
de colesterol em circulação. A hiperglicemia, e outras alterações típicas da
diabetes vão causar dano adicional à parede das artérias e veias, potenciando a
aterosclerose na crescente obstrução dos vasos, que irá condicionar um aumento
da pressão sanguínea (hipertensão) ou um agravamento desta.
Vários outros mecanismos encontram-se também envolvidos neste processo
complexo, que embora possa evoluir de formas diversas, condiciona sempre um
aumento do risco de doença cardiovascular, como enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, além de várias outras complicações, como insuficiência renal, cataratas, etc.
Tratamento
O principal e mais eficaz “tratamento” para a síndrome metabólica e
complicações associadas passa por uma importante mudança nos hábitos de vida,
nomeadamente uma alimentação mais saudável e prática de exercício físico
regular com perda do excesso de peso, e deixar de fumar. Como os factores
encontram-se interligados, a melhoria de um dos aspectos da síndrome metabólica
pode levar a uma melhoria global de todo o quadro clínico.
Tratamento farmacológico pode ser necessário para controlar a hipertensão e
os níveis de colesterol, sendo também corrente a utilização de ácido acetilsalicílico para evitar o risco de coagulação e trombose.
58. Síndrome de
Landau-Kleffner
A Síndrome de Landau-Kleffner (SLK) é uma forma rara de epilepsia infantil que resulta em sérios transtornos de linguagem. De etiologia
desconhecida, alguns têm sugerido uma disfunção no sistema imunológico, exposição a um vírus e traumatismo craniano. Esta afecção afeta crianças
previamente normais, e sua maior característica é a grande ou súbita diminuição
da habilidade de entender e usar a linguagem falada.
Todas as crianças com SLK possuem ondas elétricas cerebrais anormais no
lóbulo temporal e na região temporal- parietal- occipital durante o sono, que podem ser
documentadas por um eletroenfalógrafo (EEG), que é um gravador de atividade
elétrica do cérebro. Existem nessa síndrome, alterações
de comportamento que podem se confundir com o quadro autístico, por exemplo, o
evitar contato com a família e os amigos (sendo este sintoma bastante
comum), bater seguidas vezes com o talher na comida, muitos distúrbios no sono,
ataques de raiva e agressão, insensibilidade a dor, brincadeiras
bizarras ou inadequadas e repetitivas para a sua idade.
Uma das dificuldades que mais afetam essas crianças é a disfunção da linguagem, elas não conseguem entender nem mesmo o próprio nome.
As crianças com SLK têm dificuldades em reconhecer os sons do ambiente, pois se
comportam como se fossem surdas. Algumas crianças talvez recuperem completamente sua linguagem, mas muitas acabam apresentando dificuldades de comunicação. Essa
deterioração da linguagem e comprometimento das interações sociais pode levar a
criança a uma regressão de suas capacidades e um estado de extrema apatia que, freqüentemente, se alterna com períodos de comportamento hiperativo.
Essa síndrome foi
primeiramente descrita em 1957 pelos Drs. William M. Landau e Frank R.
Kleffner, que identificaram seis crianças com as características descritas
anteriormente, entretanto, mais de 160 casos foram informados entre os anos de
1957 e 1990.
O prognóstico na Síndrome de Landau-Kleffner é variável e não há tratamento específico. O uso de corticosteróides é considerado benéfico, mas,
recentemente, tem sido sugerido o tratamento cirúrgico, através de transecção
múltipla subpial.
Características
A Síndrome de Landau-Kleffner acontece mais freqüentemente em crianças
em desenvolvimento que estão entre três e sete anos de idade. Por razões
desconhecidas, estas crianças começam a ter dificuldade em entender o que é
dito a elas. Esse distúrbio pode ocorrer lenta ou abruptamente. Os pais freqüentemente pensam que a
criança está tendo um problema de audição ou que
tenha ficado repentinamente surda. Entretanto, testes audiométricos realizados
com crianças portadoras dessa síndrome mostram que a audição está intacta.
Constata-se, também, que as crianças podem apresentar comportamentos autistas,
desenvolvimento mental demorado e ter a inabilidade para entender as palavras
afetando o idioma falado que pode progredir para uma perda completa da
habilidade para falar (mutismo).
58. Síndrome de
Spoan
A síndrome de Spoan ou simplesmente SPOAN (acrónimo de Spastic
paraplegia, optic atrophy, and neuropathy) foi identificada pela primeira
vez no município de Serrinha dos Pintos, interior do Rio Grande do Norte.
Esta descoberta aconteceu quase que por acaso; equipes deslocarem-se de São
Paulo até esta cidade e, após os exames realizados, estimou-se que 10%[1] desta população
possua o gene causador desta síndrome.
As pessoas em que esta doença se manifesta sofrem atrofia do sistema
nervoso e ficam paralíticas.
Supõem-se, através de análise de linkage realizadas, que a região
responsável por esta síndrome esteja localizada no cromossoma 11 (11q13).
59. Síndrome
Nefrótica
A Síndrome Nefrótica é um conjunto de sinais, sintomas e achados laboratoriais que se desenvolvem quando ocorre
uma elevação exagerada da permeabilidade dos glomérulos renais às proteínas, ocasionando em proteinúria (aumento da taxa de proteínas na urina).
Na Síndrome Nefrótica, a proteinúria é superior a 3,5g/1,73m2/24h, ou seja, em 24
horas, a quantidade de proteínas encontradas na urina deve ser maior que 3,5
gramas (no adulto). Na criança, o valor de referência é uma taxa de proteinúria acima de 50 miligramas por quilo (em 24 horas).
Outros achados laboratoriais decorrentes da proteinúria elevada são:
Patogenia
Diferentemente do que ocorre na Síndrome Nefrítica, na Síndrome Nefrótica não há invasão glomerular por células
inflamatórias (glomerulonefrite), mas sim um importante comprometimento da permeabilidade glomerular, tornando os glomérulos
incapazes de reter macromoléculas, como as proteínas, justificando o aumento da quantidade
de proteínas na urina.
Grande parte dos distúrbios que afetam os glomérulos podem acarretar em
síndrome nefrótica (evolução lenta e insidiosa), incluindo também os que participam na síndrome nefrítica
(rápida evolução).
60. Síndrome de
Williams
A Síndrome de Williams (também conhecida como síndrome
Williams-Beuren) foi descrita pela primeira vez em 1961 pelo cardiologista neozelandês John Williams. Este médico verificou que um grupo de pacientes da pediatria apresentava um grupo de sintomas semelhantes, tais como: problemas cardiovasculares, rostos com características semelhantes (aparência
facial "élfica" bastante distinta), atraso mental, dificuldade na leitura, na escrita e na aritmética (apesar de apresentar facilidade com Línguas) e um gosto
exacerbado por música, entre
outros menos comuns. Esta síndrome partilha algumas características com o autismo, apesar das
crianças que a apresentam possuírem uma facilidade de relacionamento
interpessoal acima da média, ou seja, são excepcionalmente simpáticas (por
exemplo, ouvindo o nome de uma pessoa apenas uma vez, passam a chamá-la pelo
nome, mesmo que só a encontrem novamente meses depois).
À maior parte das crianças com a síndrome de Williams faltam cerca de 21 genes no cromossoma 7, incluindo o gen para a produção de elastina. A
incapacidade de produzir esta proteína é provavelmente a raiz do problema cardiovascular desta
síndrome e também pode ser responsável pelas diferenças no desenvolvimento do cérebro.
Ocorrência e detecção
Ocorre entre 1 em cada 20 000 a 1 em cada 50 000 nascidos vivos.
O diagnóstico no recém-nascido é difícil a não ser quando se verificam elevados
níveis de cálcio, já que as
manifestações como a "face característica", o aspecto da íris, o estrabismo, os lábios grossos e o sulco naso-labial só se tornam mais evidentes em
idades mais avançadas.
Características comuns
Baixo peso ao nascer, dificuldade na alimentação nos primeiros dias, hipotonia, problemas cardiovasculares, cólicas nos primeiros meses, atrasos no desenvolvimento, menor
volume cerebral que o
habitual, personalidade extremamente sociável, menor tamanho do que o esperado
para a idade, baixo timbre de voz, traços faciais característicos.
A SÍNDROME NEFRÓTICA é uma doença renal grave que não pode ser curada por drogas ou injeções, mas a melhor maneira de se livrar da síndrome nefrótica é tomar um medicamento fitoterápico natural para ela.
ResponderExcluirFui diagnosticado com síndrome nefrótica por 15 anos. Tentei diferentes medicamentos em tratamentos com drogas, mas todos sem sucesso. Um amigo precioso me contou sobre o centro de ervas do Dr. James, o lar do bem-estar. Ela me deu o endereço de e-mail do Dr. James, [drjamesherbalmix@gmail.com] Entrei em contato com ele rapidamente e ele me garantiu que seu medicamento fitoterápico vai curar minha síndrome nefrótica. e eu estarei curado para sempre eu disse Ok. Eu perguntei a ele sobre o processo de cura, ele me pediu para pagar os honorários que eu fiz, em 2 dias ele preparou o fitoterápico e mandou para mim. Ele me instruiu sobre como bebê-lo de manhã e à noite por duas semanas. Falei com o Pedro, meu amigo, sobre o fitoterápico, então ele me deu permissão para beber. Então, depois de beber por duas semanas, fiquei curado da síndrome nefrótica. Estou muito grato e prometi que recomendaria qualquer pessoa com síndrome nefrótica ao Dr. James e é isso que estou fazendo. A medicina mista de ervas do Dr. James me fez acreditar que existe uma cura permanente para doenças como doença de Parkinson, esquizofrenia, câncer, escoliose, câncer de bexiga, câncer colorretal, câncer de mama, câncer de rim, leucemia, câncer de pulmão, câncer de pele, câncer uterino , câncer de próstata, fibromialgia,
Síndrome de Fibrodisplasia, Epilepsia Doença de Dupuytren, Diabetes, Doença Celíaca, Angiopatia, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Alzheimer, Carcinoma Adrenocortical.Asthma, Doenças Alérgicas.Hiv_, Herpes, Doença Inflamatória Intestinal, AIDS. Seu remédio é fácil de beber, sem efeitos colaterais, ele também me aconselhou a aumentar minha ingestão de vegetais frescos e fibras, o que ajuda a manter meu hábito intestinal regular. E evite comer alimentos ricos em potássio e magnésio
Aqui estão suas informações de contato ... [Email ... drjamesherbalmix@gmail.com