Uma contribuição de minha professora na Especialização em Educação Especial: Sueli Vidal
SUELI VIDAL
1. Síndrome de Korsakov
2. Síndrome de Lennox-Gastaut
3. Licantropia clínica
3. Licantropia clínica
4. Síndrome de Marfan
5. Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
6. Síndrome de Miller-Dieker
7. Síndrome de Moebius
8. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
9. Síndromes clínicas
8. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
9. Síndromes clínicas
10. Síndrome de
Aarskog
11. Síndrome de
Aase
12. Síndrome de
Abderhalden-Kaufmann-Lignac
13. Síndrome de
Abruzzo-Erikson
14. Síndrome de
Adams-Stokes
15. Síndrome de
Alagille
16. Síndrome de
alienação parental
17. Síndrome de
Angelman
18. Síndrome de
Prader-Willi
19. Síndrome de
Asperger
20. Síndrome de
Bassen-Kornzweig
21. Síndrome de Boerhaave
22. Síndrome de
Brugada
23. Síndrome de
Budd-Chiari
24. Síndrome de
Burnout
25. Síndrome de
Estresse
26. Coprolalia
27. Síndrome de
Crouzon
28. Síndrome de
Cushing
29. Síndrome do
Cólon Irritável
30. Síndrome de
Dandy-Walker
31. Síndrome de
digni
32. Síndrome de
Down
33. Síndrome de
West
34. Síndrome de
Edwards
35. Síndrome de
Estocolmo
36. Fenômeno de
Raynaud
37. Síndrome de
Gilbert
38. Síndrome de
Horner
39. Síndrome de
Irukandji
40. Síndrome de
Klinefelter
41. Síndrome de
Parkinson
42. Síndrome das
pernas inquietas
43. Síndrome de
Pierre Robin
44. Síndrome de
Prader-Willi
45. Síndrome de
Proteus
46. Rabdomiólise
47.Rabdomiólise
48. Síndrome de
Reye
49. Sindrome de
Stress Porcino
50 Síndrome de
Tourette
51. Coprolalia
52. Síndrome de
Treacher Collins
53. Síndrome do
Túnel Carpal
54. Síndrome de
West
55. Síndrome XYY
56. Síndrome do X
Frágil
57. Síndrome
metabólica
58. Síndrome de
Landau-Kleffner
58. Síndrome de
Spoan
59. Síndrome
Nefrótica
60.
Síndrome de Williams
1 . Síndrome de Korsakov (ou Korsakoff) é uma neuropatologia
associada à carência de Vitamina B1 (tiamina), traumas cranianos, encefalite
herpética, intoxicação pelo monóxido de carbono e indiretamente mas muito
comumente ao alcoolismo agudo, pois o álcool prejudica a capacidade do
organismo de absorver a Vitamina B1. Essa vitamina está associada à transformação
do ácido pirúlico, que por sua vez realiza transformações bioquímicas de
proteínas, gorduras e especialmente hidratos de carbono, sendo que em sua
ausência as células nervosas são as mais afetadas. Os sintomas da Síndrome de
Korsakov são a amnésia anterógrada, amnésia retrógrada e muito comumente a
confabulação e uma desorientação temporoespacial. Acompanham esses sintomas uma
severa apatia e desinteresse por parte do doente, que muitas vezes não é capaz
de ter consciência de sua condição. A amnésia anterógrada está relacionada com
o comprometimento da memória de curto prazo, ou seja, o doente se torna incapaz
de formar novas memórias a partir do momento em que desenvolve a doença, e a
amnésia retrógrada está relacionada à memória de longo prazo, assim o doente
perde grande parte da memória que havia se formado antes da doença. É baseado
nessa severa condição que o neurologista Oliver Sacks (em "O homem que
confundiu sua mulher com um chapéu") relaciona a síndrome de Korsakov à
perda da identidade, pois vítima de uma amnésia retro-anterógrada o doente
perde por inteiro sua linha biográfica, sua história, e permanece incapaz de
construir outra, sendo obrigado a viver como uma pessoa sem história de vida.
Essa linha seria fundamental para a formação do senso de identidade na
consciência. Como conseqüência desse severo quadro é que ocorre a confabulação,
que seria uma tentativa do doente de preencher suas lacunas mnemônicas com
imaginações e ficções aparentemente verossímeis, nas quais ele próprio poderia
acreditar. Outra conseqüência seria a desorientação temporoespacial, claramente
causada pela incapacidade da pessoa de marcar sua existência no tempo.
Estruturas relacionadas à memória
A memória é função do sistema límbico e se compreende no seguinte circuito:
O circuito se inicia em sua face aferente, em que os estímulos percebidos pelo
organismo alcançam o tálamo e seguem até o córtex. Nas regiões de associação
neocorticais (no córtex) ocorre o armazenamento da memória, que quando evocada
passa à sua porção eferente, envolvendo áreas conscientes e funções motoras. O
tálamo tem a função de integrar as várias percepções sensoriais. No hipocampo
ocorre a triagem ou classificação dessas percepções para uma devida organização
do armazenamento no córtex. Os corpos mamilares, o fórnix e o cíngulo têm a
função de reforçar os traços mnemônicos, criando facilitações sinápticas e
duplicando as memórias em outras regiões do córtex. Pode-se entender essa
função como a de transformar a memória imediata (consciente, logo após o fato
ocorrido) em permanente.
O que ocorre na Síndrome de Korsakov
A síndrome de Korsakov é atribuída a uma lesão no diencéfalo,
especificamente no núcleo dorsomedial do tálamo e nos corpos mamilares, que,
como vistos, são essenciais na construção da memória, o que causaria a amnésia
anterógrada. Para agravar esse quadro ocorre também atrofia cortical
generalizada, afetando especialmente o lobo frontal e temporal. Essa lesão no
córtex seria a responsável pela amnésia retrógrada e até mesmo uma complicação
à já existente questão da identidade, sendo que o lobo frontal tem enorme
importância na formação da personalidade e na integração de inúmeras
informações corticais.
Indicação de filme: “Sé Quién Eres”
– Espanha-Argentina, 2000. Direção: Patricia Ferreira. 100 min, com Miguel A.
Solá, Ana Fernández, e outros.
2. Síndrome de
Lennox-Gastaut
A Síndrome de Lennox-Gastaut (SLG) é uma forma de epilepsia
generalizada, principalmente na infância.
Sintomas
·
Início da sintomatologia entre um e seis anos, na grande
maioria dos casos.
·
Eletroencefalograma (EEG) mostrando descargas durante o
sono.
·
Deficiência Mental (DM) evidente em quase todos os
pacientes.
·
Síndrome Convulsiva Severa.
·
Resposta terapêutica pobre aos anticonvulsivantes
habituais.
Tratamento
Manter as crises esporádicas com o uso de medicação. Em casos mais difíceis
de controle de crises com medicação, é usada a dieta cetogênica, onde se
consegue bom controle imediato, porém temporário. Elaboração: AHMSA (Associação
Educacional para Múltipla Deficiência).
3. Licantropia
clínica
Licantropia clínica é uma rara síndrome psiquiátrica na qual a pessoa afetada sofre a ilusão de poder se transformar, ou de
fato ter se transformado, em um animal, ou que tal
pessoa é, de alguma forma, um animal[1]. A palavra
é derivada da condição mitológica da Licantropia, uma aflição sobrenatural na qual as pessoas se transformam fisicamente em
lobisomens. A palavra zooantropia é algumas vezes usada para a ilusão de que uma
pessoa se transformou em um animal qualquer, e não especificamente em um lobo.
Sintomas
Indivíduos afetados relatam a crença ilusória de que se transformaram, ou
que estão no processo de se transformar em outro animal. Já foi relacionada com
as alterações de estado da mente que acompanham a psicose (o estado mental
distorcedor da realidade que, tipicamente, envolve ilusões e alucinações),
sendo que a transformação aparentemente só ocorre na mente e comportamento da
pessoa afligida.
Um estudo em licantropia do Hospital McLean[2] relatou uma série
de casos e propôs alguns critérios diagnósticos através dos quais a licantropia
poderia ser reconhecida:
·
Em um momento de lucidez, ou em retrospectiva, um
paciente relata que algumas vezes se sente ou se sentiu como um animal.
·
Um paciente se comporta de uma maneira que se assemelha
ao comportamento de um animal, por exemplo, gritando, rosnando ou rastejando.
De acordo com esses critérios, ou a crença ilusória na transformação atual
ou passada, ou o comportamento que sugere que a pessoa se crê transformada, é
considerado evidência de licantropia clínica. Os autores destacam que, embora a
condição aparentemente seja uma expressão de psicose, não há um diagnóstico
específico de doença mental ou neurológica associada às conseqüências
comportamentais.
Parece também que a licantropia não é específica para a experiência da
transformação homem-lobo. Uma grande variedade de criaturas foi descrita como
parte da experiência de transformação. Uma revisão[3] da literatura
médica do início de 2004 relaciona mais de
trinta casos publicados de licantropia, sendo que apenas a minoria deles tem
lobos ou cães por tema. Canídeos logicamente não são incomuns, embora a
experiência de transformação em gatos, cavalos, pássaros e tigres tenha sido
relatada em mais de uma ocasião, e até transformações em sapos e abelhas foram
descritas em alguns casos. Um estudo de caso[4] datado de 1989 descreveu como um
indivíduo relatou uma transformação em série, experimentando uma mudança de
humano para cão, cavalo, e então, finalmente, gato, antes de retornar à
realidade da existência humana depois do tratamento. Há ainda casos de pessoas
que experimentaram transformação em um animal descrito apenas como
“inespecífico”.
A licantropia clínica é uma condição rara, e freqüentemente considerada
como uma expressão idiossincrática de um episódio psicótico causado por outra
condição como esquizofrenia, distúrbio bipolar ou depressão clínica.
Fatores neurológicos
Um fator importante podem ser as diferenças ou alterações nas partes do
cérebro reconhecidamente envolvidas na representação da forma corporal
(propriocepção, imagem corporal). Um estudo de neuroimagem[5] de duas pessoas
diagnosticadas com licantropia clínica mostrou que essas áreas do cérebro
apresentavam ativação incomum, sugerindo que, quando as pessoas mencionavam que
o seu corpo estava mudando de forma, elas podiam estar percebendo genuinamente
tais sensações. Distorções da imagem corporal não são incomuns em episódios de
doenças mentais ou neurológicas, portanto isso pode ajudar a explicar o
processo, ao menos parcialmente. Uma questão intrigante é o porquê uma pessoa
afligida não relatar simplesmente que o seu corpo “parece estar mudando de
formas estranhas”, ao invés de apresentar a ilusão de que estão se
transformando em um animal especifico. Há muitas evidências de que a psicose é
mais do que apenas experiências perceptivas estranhas, portanto talvez a
licantropia seja o resultado dessas experiências corporais inusitadas sendo
compreendidas por uma mente já confusa, provavelmente filtradas através da
lente de tradições culturais e idéias.
Contribuições culturais
Acredita-se que as contribuições culturais influenciam fortemente o
conteúdo das psicoses e de experiências semelhantes, e nós dispomos de um
grande repertório cultural no que diz respeito à transformação de homem em
animais, dado que muitas sociedades incluíram esse conceito em mitos, histórias
ou rituais. Já houve casos de crianças selvagens aparentemente criadas por
animais depois de perderem os pais. O psiquiatra Lucien Malson coletou mais de
cinqüenta casos assim alegados no seu importante livro “Wolf Children and the
Problem of Human Nature”[6]. Mais casos já
foram relatados desde a sua publicação, em 1964, sugerindo que
algumas crenças na licantropia podem se originar a partir de observações de
relações maternais incomuns entre humanos e animais.
Pode-se argumentar que os mitos de licantropia sobrenatural se originam de
pessoas relatando experiências daquilo que, hoje, seria classificado como
psicose. Na verdade, a interação entre a experiência humana e a cultura é
difícil (e talvez impossível) de se separar, e no caso da licantropia não é
diferente. Enquanto que a tendência principal da psiquiatria assume que alguém
que se crê um animal é mentalmente enfermo, alguém que deliberadamente tenta
conseguir isso com o uso de drogas psicoativas e rituais é considerado um xamã
em muitas sociedades mundo afora.
4. Síndrome de
Marfan
A síndrome de Marfan, também conhecida como Aracnodactilia, é
uma desordem do tecido conjuntivo caracterizada por membros anormalmente
longos. A doença também
afeta outras estruturas do corpo, incluindo o esqueleto, os pulmões, os olhos, o coração e os vasos sangüíneos, mas de maneira menos óbvia. Seu nome vem de Antoine Marfan, o pediatra francês que
primeiro a descreveu, em 1896.
Pessoas afetadas
Entre pessoas famosas, acredita-se que tinham a síndrome Júlio César, Charles de Gaulle, Sergei Rachmaninoff, Maria I da Escócia, Abraham Lincoln, o violinista Niccolò Paganini e possivelmente Charles Maurice de Talleyrand. Um livro recente sugere que o faraó egípcio Amenófis IV
(Akhenaton) pode ter tido esta condição. Alega-se que a colunista política norte-americana Ann Coulter sofre da Síndrome de Marfan. Rumores dizem que Osama bin Laden também tem a Síndrome. [1] [2]
O astro do vôlei Flo Hyman, conhecido por ter Marfan, e o compositor de musicais Jonathan Larson, que acredita-se que também tinha a Síndrome, morreram
de dissecção de aorta. O ator Brent Collins, da série de televisão Another World, era um anão com Síndrome de Marfan; aos 46 anos de idade, ele teve
um repentino crescimento, o que o levou à morte. O ator Vincent Schiavelli possuía a Síndrome de Marfan, e era um membro honorário da National
Marfan Foundation [3].
No Brasil, já existe a Fundação Marfan Brasil [4] que tem ajudado no
avanço das pesquisas sobre a Síndrome de Marfan.
Notas
"http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Marfan"
5. Síndrome de
Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
7. Síndrome de
Moebius
Causa
Tratamentos
5. Síndrome de
Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, agênese vaginal ou agenesia Mülleriana é
uma anomalia congênita do órgão reprodutivo feminino.
O mal ocorre em uma em cada 5.000 — 7.000 mulheres nascidas e suas causas
não são claramente conhecidas. Em geral é uma anomalia só descoberta na adolescência, no período da menarca ou da
primeira relação sexual. Pode ou não haver um mínino de profundidade vaginal (às vezes até 3,5
cm), assim como órgãos reprodutores internos (útero e ovários). Uma
relativa minoria dos casos está relacionada à intersexualidade.
Os portadores da anomalia podem sofrer conflitos de identidade de gênero e de auto-imagem, problemas de relacionamentos afetivos
e de futura maternidade. O tratamento envolve a pessoa atingida e seus parentes e a única técnica
para reversão do problema é a vaginoplastia. O prazer sexual, contudo, ficará quase sempre intacto
já que o orgasmo feminino
provém essencialmente da clitóris, órgão não
afetado pela síndrome. O
diagnóstico é feito digitalmente, podendo ou não contar com testes cromossômicos, intravenosos, de raios X ou ultrassom.
6. Síndrome de
Miller-Dieker
A síndrome de Miller-Dieker caracteriza-se por apresentar uma lisencefalia tipo I, associada a dismorfias faciais como afundamento bitemporal e mandíbula pequena, se descreve uma mutação no cromossomo 17.
7. Síndrome de
Moebius
É um distúrbio neurológico extremamente raro. Decorre do desenvolvimento
anormal dos nervos cranianos.
Causa
Não há ainda uma explicação científica para a ocorrência da síndrome, que pode
estar associada a diferentes fatores.
Tratamentos
O tratamento da síndrome inclui cirurgias corretivas
(ortopedia e estrabismo), fisioterapia, fonoterapia e terapia ocupacional.
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